No seio do PSD, fazem-se desenhos de uma eventual frente anti-Rio. O Presidente acompanha ao longe, mas considera que Rio continua a figurar como provável líder da oposição, caso se recandidate perante uma oposição interna dividida.
Os quatro potenciais candidatos à liderança do PSD medem forças até ao day after das autárquicas, para testar as suas posições e medir forças nas diretas de janeiro. Para bater o líder, Rui Rio, os possíveis concorrentes estão a avaliar se uma frente unida tem mais probabilidades de sucesso do que várias candidaturas, avança o Expresso.
Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais, é adepto de uma candidatura única, ao passo que Paulo Rangel vai sendo pressionado para alinhar. O eurodeputado pode ser o menos indicado a encorpar uma candidatura única, uma vez que tem apoiado Rio desde que este assumiu a liderança do partido.
Ninguém sabe o que fará Luís Montenegro, mas há quem acredite que Rangel não arriscaria avançar, tendo mais vantagem em dar apoio ao candidato derrotado nas últimas diretas, com 47% dos votos.
Já Jorge Moreira da Silva, ex-ministro do Ambiente e diretor na OCDE, deu uma entrevista no fim de julho à TSF/JN a sinalizar que “a seu tempo dirá” se a alternativa passa por si “ou por outras pessoas”.
O semanário escreve que Marcelo Rebelo de Sousa – que foi pedindo várias vezes uma “alternativa forte” ao Governo – vai acompanhando as movimentações à distância.
Ainda assim, é Rui Rio quem continua a figurar como provável líder da oposição para uma segunda fase da legislatura, caso de recandidate. Antes das férias, o Presidente reforçou isso mesmo numa reunião que teve com o social-democrata e a sua delegação em Belém.
Fonte do PSD reforçou ao Expresso a mesma posição: “Se forem divididos, perdem“. No partido, há quem defenda que a bipolarização de candidaturas beneficia o líder.
O Presidente da República quer manter-se distante desta disputa interna, mas vai participar, de forma virtual, no lançamento do livro Direito ao Futuro, de Jorge Moreira da Silva. Apesar de marcar presença, terá “cuidados redobrados” no uso da linguagem, e isso mesmo está patente no vídeo que já enviou ao autor.
Segundo o semanário, Marcelo vai elogiar a vocação de Jorge Moreira da Silva para exercer funções internacionais do atual diretor de Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE (também já trabalhou na ONU), sem fazer qualquer comentário que possa ser lido como uma preferência em termos de luta interna.
O PSD só pode reerguer-se sem Rui Rio, que é de grande inocência política. É preciso alguém com alma e determinação. E o PSD é preciso para abanar com esta melancolia que se abateu sobre o país.
E abanar também a melancolia que se abateu sobre o PSD que está em estado de hibernação sem vida e sem propostas alternativas para o país, é preciso um líder sério, forte e ativo, morno como o Rio só favorece quem governa!
Andam sempre a tentar fazer a cama ao Rio, mas ele escapa sempre.
E o pior é, como se vê nesta notícia, os que lhe tentam fazer a cama são muito piores do que ele…
Se Rui Rio não tem alterado a postura que prometeu (o País acima do Partido) hoje não só dominava já o Partido, sem oposição, como estava numa boa posição de disputa do poder, optou por dar ouvidos aos gameleiros do PSD, aos que estão na bancada parlamentar e fora dela, apenas a procurar chegar ao tacho, pronto, estragou tudo. agora nem no partido nem no país, ficou descredibilizo, sem carater.