Nos primeiros seis meses de 2021, mais de metade das consultas médicas foram realizadas de forma não presencial.
De acordo com a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias, nos primeiros seis meses do ano, os cuidados de saúde primários realizaram 18.275.056 consultas, sendo que mais de metade (59%) foram realizadas de forma não presencial.
Os dados, fornecidos ao diário pelo Ministério da Saúde, mostram que, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve mais três milhões de consultas à distância.
“O que se deseja é que os cuidados presenciais sejam tendencialmente superiores no que é essencial”, disse Diogo Urjais, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USFAN).
“Quando já é possível recuperar alguma atividade assistencial, continuamos a fazer vigilância telefónica dos casos suspeitos e positivos e estamos na vacinação”, referiu, por sua vez, o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Nuno Jacinto.
Segundo o médico, as tarefas relacionadas com a covid-19 ainda estão a exigir muito tempo e impedem a permanência dos profissionais “nos centros de saúde a fazer a atividade normal”.