Bryson DeChambeau iria participar nos Jogos Olímpicos mas um teste positivo à covid-19 afastou-o de Tóquio. Mesmo assim, recusa tomar a vacina e explica porquê.
Bryson DeChambeau iria representar os EUA nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde seria um dos favoritos à subida ao pódio no golfe masculino. Seria, não foi: o novo coronavírus afastou-o de jogar no Japão.
O número sete da tabela mundial apresentou um teste positivo no dia 23 de julho, numa série de testes realizados antes da sua partida para Tóquio. Ficou fora dos Jogos Olímpicos, deixando espaço para a entrada do seu substituto, o repetente Patrick Reed.
Bryson tinha recusado tomar a vacina contra a doença. Recusou e continua a recusar. E explica porquê: “Reparem numa coisa: a vacina não significa necessariamente que ficarei imune. Sou jovem, prefiro dar a vacina às pessoas que realmente precisam dela. Eu não preciso”.
“Sou saudável. Sou um jovem que vai continuar a ser saudável e que vai continuar a trabalhar para ser saudável. Mas acho que não é positivo eu estar a tirar a vacina a alguém que realmente poderia precisar dela”, justificou o golfista, ao Golf Channel.
Com o passar do tempo, e “se a vacina se tornar mesmo mesmo mainstream, e se tudo for bem analisado“, aí sim, Bryson não apresentará qualquer obstáculo e será vacinado.
Devido à pandemia, não esteve nos Jogos Olímpicos, mas… “Não senti nada porque não joguei. Não interessa. Foi triste quando testei positivo. Mas logo a seguir a isso, o meu cérebro mudou-se para outro sítio: pronto, não estive nos Jogos Olímpicos. É o que é”.
O norte-americano não sabe como foi infetado. Realizou testes antes, durante e depois do torneio Open Championship (a meio de julho) e não soube de qualquer infeção em pessoas próximas. Mas, mesmo assim, apresentou um teste positivo.
Está de volta ao PGA Tour depois de perder quase cinco quilos por causa de ter contraído a covid-19. Vai participar no WGC-FedEx St. Jude Invitational mas não espera um grande resultado em Tennessee: “Só quero ir lá e sentir-me bem, de novo. As expectativas baixas poderão ajudar-me a jogar bem”.