Michael Kozek, de 35 anos, desapareceu na noite de 7 de julho quando fazia um treino de trail entre o Porto Moniz e a Calheta.
O ultra-maratonista polaco a viver na Suíça, estava a fazer um trilho quando desapareceu no passado dia 7 de julho sem deixar rasto. Na altura, as buscas foram ativadas de imediato, mas até agora não há sinais do turista.
Atualmente, as buscas continuam nas serras da Madeira pela mão de Christopher, irmão mais novo do turista polaco, que aterrou na Madeira cinco dias após o desaparecimento e não desiste de o procurar.
Michael Kozek, saiu do hotel na Calheta – onde estava hospedado com a mulher e dos dois filhos pequenos – pelas seis e meia da tarde do dia 7 de Julho e apanhou um táxi para o Porto Moniz, com o intuito de objetivo era fazer um treino noturno em parte do trilho do ultra trail da Madeira.
O início do percurso, que começa junto à câmara municipal do Porto Moniz, foi o local onde o polaco foi visto pela última vez.
“Ele era um homem experiente, tinha acabado de fazer uma ultra-maratona e orgulhava-se de ter a camisola de finalista”, explica o irmão, citado pelo Expresso.
Contudo, Christopher, assume que o percurso escolhido não é de fácil acesso e o relevo da zona, a diversidade de trilhos e a vegetação, não ajudam às buscas, nem mesmo com recurso a drones.
Este não é o primeiro caso a ocorrer na ilha da Madeira.
Também Jascha Paul Hardenberg, um cidadão alemão de 28 anos, desapareceu quando estava de férias.
Na tarde de 29 de dezembro de 2020, decidiu fazer sozinho o percurso pedonal da Levada das 25 Fontes, na Calheta. O jovem nunca mais foi visto, nem foi encontrada qualquer pista.
Neste caso, além do dispositivo da Proteção Civil, também a Polícia Judiciária esteve no local pelo menos em dois momentos, mas nada se conseguiu descobrir.