A GNR informou terem sido destacados mais de 4.800 militares para acções de fiscalização do uso do cinto de segurança e de cadeirinhas para crianças, nas estradas onde estes tipos de infracções são as mais frequentes, indicou a corporação.
Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana adianta que a fiscalização ao uso do cinto de segurança e de sistemas de retenção para crianças (SRC) vai prolongar-se até ao próximo domingo.
Segundo a GNR, os 4.810 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos comandos territoriais vão realizar, em sete dias, 2.144 acções de fiscalização.
A GNR sublinha que, este ano, detectou 15.102 condutores a circular em infracção, dos quais 13.976 por falta de cinto de segurança e 1.126 por não utilização de cadeirinhas para crianças.
A força de segurança acrescenta que o cinto de segurança e SRC reduzem a ocorrência de ferimentos ou a sua gravidade nos ocupantes de um automóvel interveniente em acidente de viação.
“As estatísticas dos acidentes ocorridos em Portugal continuam a apresentar números preocupantes sobre esta matéria, muito particularmente os ocupantes que se fazem transportar nos bancos da retaguarda dos veículos ligeiros de passageiros e nos veículos pesados de mercadorias e de passageiros, sem fazerem uso de sistema de retenção”, refere a GNR, que salienta estar “empenhada em alterar os comportamentos relacionados com o não uso do cinto de segurança e do SRC”.
/Lusa