Trabalhadores da Groundforce em greve entre 15 de julho e 1 de agosto

(dr) Groundforce

Os trabalhadores da Groundforce vão estar em greve às horas extraordinárias entre 15 e 29 de julho, a que se vão seguir mais três dias de greve total, reivindicando o pagamento atempado dos salários.

“O Sitava [Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos] dará de imediato entrada de um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário a partir das 00h00 do dia 15 de julho, até às 24h00 do dia 29 de julho”, indicou, em comunicado, a estrutura.

A par disto, o sindicato adiantou que vai entregar “em tempo útil” um novo pré-aviso de greve para os dias 30 e 31 de julho e 1 de agosto, que admite repetir nos meses seguintes, “enquanto se justificar”.

Também no dia 15 de julho, em Lisboa, vai ser realizado um plenário de associados do Sitava.

No documento, a estrutura sindical lamentou que após o atraso nos salários em fevereiro, bem como o pagamento em duas prestações no mês de maio, os trabalhadores estejam confrontados com mais um mês em que os vencimentos não vão ser pagos atempadamente.

“Até à data de hoje, os trabalhadores da SPdH/Groundforce têm dado mostras de um irrepreensível sentido de responsabilidade e crença no futuro da empresa”, vincou o Sitava, acrescentando não ser aceitável que, apesar de estarem a ser “produtivos como nunca”, os trabalhadores não vejam os seus salários pagos na íntegra.

“Chegou a hora de os trabalhadores dizerem basta, a fim de verem cumpridos os seus direitos mais básicos. Os trabalhadores da SPdH têm direito a trabalhar numa empresa estável e gerida por gente de bem”, concluiu.

Esta segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) já tinham convocado uma greve na Groundforce para entre 16 e 18 de julho, além de outras paralisações parciais.

Em comunicado, as estruturas adiantaram que tinham emitido “o presente aviso prévio de greve, com âmbito em todos os aeroportos portugueses”, sendo que haverá a “partir do dia 12 de julho de 2021 greve parcial à primeira e à última hora de cada horário dentro de turno de trabalho, por tempo indeterminado”.

Além disso, a partir do mesmo dia, os trabalhadores irão fazer greve “a toda e qualquer forma de prestação de trabalho suplementar ou trabalho em dia feriado, por tempo indeterminado”.

// Lusa

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