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Arqueólogos encontram vestígios do vinho mais antigo do mundo na Grécia

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Uma equipa de arqueólogos encontrou amostras de vinho no local arqueológico de Dikili Tash, no norte da Grécia. As evidências datam de há 4200 a.C e acredita-se que sejam os vestígios de vinho mais antigos na Europa.

Até aos dias de hoje não existem muitas informações sobre os povos que viveram em Dikili Tash durante os períodos Neolítico Inferior e Médio, e como tal, a descoberta oferece novos detalhes sobre a época.

A descoberta põe em evidência o consumo de vinho em Dikili Tash, depois dos arqueólogos terem encontrado milhares de grainhas e bagaço de uva numa casa do local.

De acordo com a The Archaeology News Network, “o vinho estava a ser preparado numa grande jarra dentro de casa, enquanto o sumo de uva e o bagaço estavam a ser fermentados”.

Contudo, acabou por ocorrer um incêndio que destruiu a casa, mas que, ainda assim, preservou os vestígios durante mais de 6 mil anos.

“A descoberta é altamente significativa para a pré-história europeia, porque, por enquanto, é a indicação mais antiga de vinificação na Europa”, disse Dimitra Malamidou, uma das arqueólogas envolvidas nas escavações.

Malamidou refere ainda que “a descoberta é importante para o Egeu e para a pré-história europeia, pois fornece evidências dos primeiros desenvolvimentos das práticas agrícolas e alimentares, afetando os processos sociais”.

Sultana-Maria Valamoti, professora de Arqueologia Pré-histórica, afirma que “graças ao trabalho realizado, os dados, muitas vezes negligenciados pela pesquisa, fornecem uma riqueza de informações sobre a organização social e económica no norte da Grécia, as atividades diárias das pessoas e das suas suas práticas agrícolas”.

Acredita-se que os vestígios de vinho em Dikili Tash representam os mais antigos sinais de consumo de vinho conhecidos na Europa, realça o Ancient Origins.

ZAP //

 

 

 

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