O acionista maioritário da Groundforce, que está a tentar vender a sua participação na empresa de handling, encontra-se agora a negociar com os suíços da Swissport.
Depois de o fundo espanhol Atitlan se ter afastado e de as negociações com a belga Aviapartner terem abrandado, é agora a vez da Swissport entrar no processo de venda da Groundforce. Segundo o jornal online ECO, o CEO da empresa suíça, Eric Born, está em Lisboa para fazer visitas técnicas.
Tal como aconteceu com a Aviapartner, também a Swissport já tinha estado entre os interessados em comprar a empresa de handling há uma década, quando a TAP foi obrigada pelas autoridades de concorrência europeias a reduzir a participação e passar a minoritária, recorda o jornal digital.
Recorde-se que o dono da Pasogal, Alfredo Casimiro, está em contra relógio para vender a sua posição (50,1% do capital), isto porque está a decorrer um pedido de insolvência feito pela companhia aérea portuguesa. Caso não o faça e a insolvência seja declarada, já só o administrador de insolvência o poderá fazer.
Em maio, Casimiro contratou o banco Nomura para assessorar um eventual negócio de venda do seu capital, tendo dado instruções para que seja dada “especial atenção” à belga Aviapartner.
No entanto, escreve o ECO, estas conversações não chegaram a bom porto e, mesmo ainda havendo possibilidade de venda, as duas partes não se entendem sobre o preço.
A participação da TAP não deverá estar incluída neste negócio, mas o CEO interino da transportadora Ramiro Sequeira já disse que nenhum cenário está fora de questão neste momento.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado e que é acionista minoritário e principal cliente da empresa que presta assistência nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.
A ver se fazem um negócio melhor do que o Passos, cuja venda “às tres pancadas'” da Groundforce deu no que se vê!…