Falta de eficácia durante a primeira parte poderia ter estragado os planos da campeã europeia, no jogo contra a Hungria.
Portugal ganhou contra a Hungria por 3-0 mas, até aos 83 minutos, não houve golos em Budapeste, na estreia das duas seleções no Europeu 2020. Fernando Santos destacou a superioridade lusa durante a primeira parte mas a falta de eficácia poderia ter complicado o cenário.
“Tivemos quatro oportunidades muito boas para marcar na primeira parte e era importante para desbloquear um bocado o adversário”, começou por dizer o selecionador nacional, à Sport TV.
O técnico esperava uma Hungria “mais subida”, tendo em conta o que a seleção adversária tinha feito nos seus últimos jogos em casa e tento em conta o apoio do público.
“Mas, muito por causa da capacidade dos jogadores portugueses, quer na circulação, quer na reação à perda de bola, os húngaros acabaram por ficar muito encostados à sua defesa“, continuou o selecionador.
Fernando Santos admitiu que na segunda parte, e devido à “ansiedade natural”, houve um momento do jogo em que a circulação de bola “não foi tão escorreita”, mas depois as coisas acalmaram e melhoraram.
“Os jogadores que entraram deram um ritmo forte, fizemos o primeiro golo e a partir daí os espaços surgiram. O jogo esteve muito difícil, principalmente, porque não concretizámos na primeira parte. Mas os jogadores estiveram bem, muito concentrados em todos os aspectos do jogo”, elogiou o técnico.
Na véspera desta partida, o selecionador nacional da Hungria comentou: “A seleção portuguesa tem jogadores de craveira mundial, de tal forma conhecidos e consagrados que eu poderia ser o motorista deles ou o responsável pelos equipamentos”.
Confrontado com essa frase, Fernando Santos respondeu: “Tenho um grande respeito por todos os outros treinadores, mas também tenho um enorme respeito pelos motoristas e pelos técnicos de equipamentos. E digo-vos com muita franqueza: tenho um orgulho enorme em ser o motorista desta equipa”.
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