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Pandemia leva privados da saúde a fechar 2020 com resultados negativos

Miguel A. Lopes / Lusa

Com a pandemia, que levou a maiores gastos e também uma redução da atividade assistencial, três dos maiores grupos privados de saúde em Portugal acabaram por fechar o ano de 2020 com prejuízos. Ainda assim, todos os grupos seguiram com os planos de investimentos.

Segundo o Público, em 2020, o grupo Luz Saúde registou resultados negativos de 16,3 milhões de euros.

“A performance operacional originou um resultado líquido consolidado negativo de 16,3 milhões de euros, que compara com um resultado positivo de 16,7 milhões de euros do exercício anterior”, explica a presidente da comissão executiva Isabel Vaz.

Já a CUF teve prejuízos de 23,8 milhões e a Lusíadas Saúde de 18,5 milhões de euros. “O resultado líquido consolidado do exercício de 2020 foi negativo em 23,8 milhões de euros, apresentando um decréscimo de 52,8 milhões de euros face ao período homólogo (positivo em 29,0 milhões de euros)”.

Apesar de se ter verificado alguma recuperação da atividade no final do ano, este não foi suficiente para contrabalançar o impacto da pandemia.

Mesmo com estes resultados, os grupos privados decidiram manter os planos de investimento, que envolveram a criação de novas unidades, bem como a expansão de algumas já existentes.

No caso da Lusíadas rondou os 25 milhões de euros, na CUF o plano de investimentos tinha um valor total de 96,8 milhões de euros e na Luz Saúde foram realizados os investimentos previstos no valor de 67,9 milhões de euros.

ZAP //

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