As marcas Zara, Anthropologie e Patowl foram acusadas pelo México de apropriação cultural, devido ao facto de utilizarem padrões de grupos indígenas daquele país nos seus designs sem qualquer benefício para essas comunidades.
Segundo avançou o Público, citando a agência Reuters, na sexta-feira, o Ministério da Cultura informou que enviou cartas assinadas pela ministra Alejandra Frausto às empresas, pedindo uma “explicação pública sobre a base para privatizar a propriedade coletiva”.
A Zara (da Inditex) terá usado um padrão único da comunidade indígena Mixteca, de San Juan Colorado, no estado de Oaxaca; a Anthropologie (da URBN) um design da comunidade indígena Mixe, de Santa Maria Tlahuitoltepec, e a Patowl um padrão da comunidade indígena Zapoteco, em San Antonino Castillo Velasco, Oaxaca.
O México já criticado as maisons Carolina Herrera e Louis Vuitton, considerando que usaram padrões tradicionais nos designs sem ter em conta quem os criou.