No primeiro ranking feito a nível europeu que identifica as 25 pessoas mais beneficiadas pelos fundos comunitários entre 2014 e 2020 surgem sete portugueses.
O ranking foi elaborado pelo Centre for European Policy Studies (CEPS) a pedido da comissão de controlo orçamental do Parlamento Europeu.
Segundo o Expresso, foram analisados os dados de cerca de 600 mil beneficiários do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), Fundo Social Europeu (FSE) e Fundo de Coesão, até agora dispersos pelos diferentes países europeus, para identificar quem são os maiores beneficiários finais destes fundos comunitários.
O primeiro maior beneficiário português surge logo no top três, em terceiro lugar. Trata-se do empresário Fernando Campos Nunes.
Em causa estarão 76,6 milhões de euros recebidos através das empresas 2Logical, Ambitermo, Cerutil, Empreendimentos Turísticos Monte Belo, Faianças artísticas Bordalo Pinheiro, MOB, Pinewells, Ria Stone, VAA, Viatel e Vista Alegre Atlantis.
O quarto maior beneficiário final dos fundos europeus é o empresário português António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota.
São 72,6 milhões de euros recebidos por via da MESP – Mota Engil, Manvia e das seguintes empresas de valorização e tratamento de resíduos sólidos: Algar, Ersuc, Resiestrela, Resinorte, Resulima, Suldouro, Valorlis ou Valorsul.
Em sétimo lugar, surge o português Rui Paulo Fernandes Rodrigues, com 51,4 milhões de euros através das seguintes empresas em Portugal e na República Checa: I.M.A., IGM, Inplas, M.D.A.; Plastaze, Simoldes, Simoldes – Plásticos e Simoldes Plásticos Czech.
Mário Nuno dos Santos Ferreira é o 16.º maior beneficiário a nível europeu, com 33,8 milhões de euros, graças às empresas Douro Heritage, Monumental Palace Hotel e Mystic Adventure.
Já em em 21.º e 22.º lugar surgem Hugo Emanuel da Silva Vagos Bole e Dulce Cristina Lourinha Araújo, ambos com 29 milhões de euros, por via das empresas comuns: Edurumos Educação, Ensiprof, Escola Profissional de Braga, Ruiz, Costa & Filhos e Rumos Educação.
Por fim, Maria Fernanda de Oliveira Ramos Amorim é a 24.ª maior beneficiária final dos fundos comunitárias a nível europeu.
Somam-se 27,4 milhões recebidos através de empresas em Espanha – Francisco Oller Sociedad Anonima, Surodis, Trefinos – e das seguintes empresas em Portugal: Amorim Cork Composites, Amorim Cork Flooring, Amorim Cork Insulation, Amorim Florestal, Amorim Subertech, Grõwancork; Reginacork e Socori.
No total, a lista é composta por sete portugueses, cinco polacos, três checos, três alemães e sete pessoas de outras nacionalidades.
O Expresso indica ainda que o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) é a entidade que mais fundos comunitários recebeu em Portugal, surgindo inclusivamente na décima terceira posição do ranking europeu dos 50 maiores beneficiários diretos dos fundos da coesão entre 2014 e 2020.
Se os Portugueses entenderem bem esta noticia, se apercebem que em Portugal uma grande quantidade do dinheiro que mantém as empresas e o emprego tem “vivido” à custa do dinheiro que bem da UE.
O dia em que a “torneira” fechar… Começam os problemas!
Infelizmente não falta muito…
Quando isto acontecer, e, realmente não falta muito, Portugal será a Venezuela da Europa.
os dinheiros da UE não só têm mantido as empresas e os empregos, mas também os que vivem dos subsídios porque mutos não querem trabalhar, por isso Portugal precisa da imigração.
Mais um “Ventura” com os disparates do costume !…
Claramente tu não entendeste nada da notícia e, não é “bem” mas sim “vem”!…
Parece ser gente necessitada
Publicar numeros por publicar é anganador…
Deveriam por exemplo apresentar sim um rácio de valor recebido por emprego criado ou valor recebido por riqueza gerada.
Certamente muitos outros beneficiários receberam muito menos e criaram “zero” empregos ou “zero” riqueza para o pais…
Sou absolutamente conta valores a fundo perdido. Emprestimos sem juro ou juro baixo, absolutamente de acordo, para impulsionar a economia, mas atribuir valores não reembolsáveis significa que mais tarde ou mais cedo são distribuidos aos donos das empresasa via lucro. São contabilizados como ganho, logo são distribuiveis. Não há qualquer legislação que obrigue a que esses valores fiquem nas empresas. Quem sabe Contabilidade sabe que é assim. Acontece que esse dinheiro é dinheiro dos nossos impostos!! de todos os cidadãos da União Europeia!!
Completamente!
O pior é vermos grupos milionários como o LIDL a receber 800 milhões de euros a fundo perdido!…
‘Supermercados alemães receberam 800 milhões destinados ao combate à pobreza”
“Segundo o Jornal de Negócios, os supermercados Lidl e Kaufland receberam mais de 316 milhões de euros da Corporação Financeira Internacional e mais de 631 de milhões de euros do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.”
ZAP – 4 Julho, 2015
Com a agravante que qq coisa a fundo perdido é avaliada sem grande consequecia… que se lixe, é para queimar a massa!
E esses fundos foram aplicados e bem aplicados? Possivelmente ninguém investigou!
O Chega e outros são mais preocupados por quem recebe os trocos do RSI (Rendimento social de inserção), e não por quem recebe milhões dos fundos europeus ( fundos bem nomeados: perdidos).
O Ventura é consultor financeiro e, são precisamente esses consultores que ajudam a deitar a mão a estes fundos…