Guimarães vai alargar o sistema de recolha de lixo “Pay-as-you-throw”, em que o utilizador só paga o lixo que produz.
O sistema de recolha de lixo em que o utilizador só paga o que produz vai ser alargado a todo o concelho de Guimarães até 2028. O conceito comummente designado de “Pay-as-you-throw”, em português “pague consoante o lixo que produz”, traduz-se na variação de tarifas conforme a quantidade de lixo indiferenciado que cada agregado produz.
Este sistema já foi implementado em algumas zonas da cidade, mas vai agora ser alargado de forma faseada, escreve o Jornal de Notícias.
Num projeto semelhante, conhecido por “Recicle mais, pague menos”, as famílias da Maia, no distrito do Porto, também vão deixar de pagar os resíduos que reciclam, num processo que começou no início do mês a título experimental com 10.000 pessoas e se estenderá a todo o concelho até 2023.
O alargamento do sistema “Pay-as-you-throw” em Guimarães coincide com a implementação do novo sistema de recolha de biorresíduos. Até 2024, todos os municípios do país vão ter que passar a recolher biorresíduos, mas Guimarães já arrancou com o processo.
Desta forma, os vimaranenses vão passar a comprar sacos próprios de resíduos indiferenciados, vendidos pela Câmara, que já têm a tarifa indexada. Os resíduos que forem separados para reciclagem são colocados no ecoponto e não pagam taxa.
“Passamos a ter o utilizador responsável pela quantidade de resíduos que produz. Quanto mais separar, menos pagará”, disse a vereadora do Ambiente da Câmara de Guimarães, Sofia Ferreira, citada pelo JN.
Serão aplicadas coimas a quem não usar sacos os sacos destinados aos resíduos indiferenciados, com a autarquia a reforçar a fiscalização.
“Iremos disponibilizar, a cada utilizador, contentores específicos para cada um ter em casa o contentor por forma a fazer todo esse trabalho de separação dos biorresíduos”, acrescentou Sofia Ferreira.
