O Museu do Holocausto, tutelado por membros da Comunidade Judaica do Porto, cujos pais, avós e familiares foram vítimas dos nazis na Segunda Guerra Mundial, abre esta segunda-feira ao público e tem entradas gratuitas até junho.
O primeiro Museu do Holocausto na Península Ibérica, que se localiza na Rua do Campo Alegre, 790, irá funcionar nos dias úteis, entre as 14:30 e as 17:30, adiantou à Lusa a organização do espaço museológico.
O museu terá acesso livre até junho e deverá obedecer a “rigorosas” medidas de segurança.
No local, os visitantes poderão ver uma reprodução dos dormitórios de Auschwitz (campo de concentração), assim como uma sala de nomes, um memorial da chama, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com a narrativa completa e, à imagem do Museu de Washington, fotografias e ecrãs que exibem filmes reais sobre o antes, o durante e o depois da tragédia.
O Museu acolhe também documentos e objetos deixados pelos refugiados na Sinagoga do Porto durante a Segunda Guerra Mundial, revela Josef Lassmann, membro da Comunidade Judaica do Porto, citado na nota de imprensa.
No espaço, retrata-se “a vida judaica antes do Holocausto, o nazismo, a expansão nazi na Europa, os guetos, os refugiados, os campos de concentração, de trabalho e de extermínio, a Solução Final, as marchas da morte, a libertação, a população judaica no pós-guerra, a fundação do Estado de Israel, vencer ou morrer de fome, os justos entre as nações”, diz Lassmann.
O responsável diz ainda que “são esperados milhares de turistas no verão e cerca de 10 mil alunos de escolas ao longo do ano”.
O museu irá investir no ensino, na formação profissional de educadores, bem como na promoção de exposições, encorajando e apoiando a investigação.
O próximo curso para professores está agendado para 20 de setembro e conta com a presença de sobreviventes do Holocausto e de representantes de outros museus do holocausto do mundo.
Em 2013, a Comunidade Judaica do Porto partilhou com o Museu do Holocausto de Washington todos os seus arquivos referentes a refugiados que passaram pela cidade portuense.
Estes arquivos, agora regressados à cidade, incluem documentos oficiais, testemunhos, cartas e centenas de fichas individuais.
No museu estarão ainda expostos dois Sifrei Torá (rolos da Torá) oferecidos à sinagoga do Porto por refugiados que chegaram à cidade com as suas vidas desfeitas.
ZAP // Lusa
Mantenham-se em casa (o dever de recolhimento manté-se nesta “segunda” fase de desconfinamento!). Saiam só quando é necessário… Mas depois vêm com museus com entradas gratuitas… “Não façam!, mas… Façam!” Em que ficamos?
Continua-se a chamar as pessoas para sair, até já sugerindo roteiros turísticos, mas com o dever de recolhimento ainda em vigor. Ninguém acha isto, no mínimo, estranho? Eu acho ridículo e totalmente absurdo, para não chamar de irresponsável… E não é que acabei por chamar?
Desde o inicio da “aventura” covid 19, vamos assistindo a uma serie de incongruências en decisões tomadas por as diversas Entidades responsáveis. Os exemplos que cita, são (medidas) a medida da tragédia Económica que o País confronta. Nesta guerra, o fim da calamidade ainda está longe. Portanto, abre-se, fecha-se, vive-se, morre-se, quanto ao Viver e Sobreviver depende de cada un de nós !…… Só temos um Escudo de proteção, a regra dos três para nos acautelar-mos o melhor possível. Daqui até Dias melhores…….PROTEJA-SE !