Os duques de Sussex deram a sua primeira grande entrevista na televisão norte-americana, no domingo à noite, à apresentadora Oprah Winfrey. Um dia depois, o Palácio de Buckingham emitiu um comunicado onde diz que vai lidar com as questões raciais em privado.
A Casa Real refere como preocupantes às questões raciais mencionadas por Harry e Meghan durante a entrevista concedida à apresentadora Oprah Winfrey que foi para o ar no passado domingo.
“Apesar de as memórias poderem variar, vão ser levadas a sério e vão ser endereçadas pela família real em privado”, pode ler-se.
O comunicado, emitido pelo Palácio de Buckingham esta tarde, lamenta os desafios enfrentados pelo casal durante os últimos anos e conclui dizendo que “Harry, Meghan e Archie vão ser sempre membros muito amados da família”.
Esta foi uma das revelações bombásticas feitas pelos duques de Sussex e dos mais comentados na imprensa após a exibição da entrevista da CBS.
Logo depois da entrevista, a imprensa britânica foi a primeira reagir com alguns colunistas a serem muito críticos às declarações feitas.
No entanto, o Palácio de Buckingham demorou um pouco mais a reagir, acabando por fazê-lo hoje, contra todas as expectativas.
Na segunda-feira, a Rainha Isabel II terá mesmo recusado assinar um comunicado preparado pelo Palácio, focado no amor da Família Real pelos duques de Sussex, sendo que preferiu dormir sobre o assunto, diz o The Times.
A monarca passou o dia de ontem reunida com o príncipe Carlos e o filho William, alega o Daily Mail para, em conjunto, tentarem gerir a situação de crise – sendo que a família resolveu emitir comunicado.
Esta terça-feira, Carlos foi pela primeira vez visto em público após a conversa entre os Sussex e Oprah, sendo fotografado em Londres no decorrer de uma visita a uma clínica de vacinação em formato pop-up do Serviço Nacional de Saúde britânico. Questionado sobre a polémica entrevista, o príncipe de Gales, de máscara, permaneceu em silêncio.
“Ao menos nunca me vesti de Hitler”
Também o pai de Meghan Markle já reagiu à entrevista.
Thomas Markle, em declarações ao programa Good Morning Britain, acusa a filha de silêncio e de fazer ghosting à família que “diz não conhecer”.
Conhecer o estado de saúde mental da filha via entrevista deixou Thomas, de 76 anos, “perturbado”. “Como disse, teria sido fácil ela falar comigo ou com o resto da família que ela diz não conhecer”, frisou.
Na entrevista, Oprah questionou Meghan sobre se se sentiu traída quando descobriu que o pai tinha trabalhado com os tabloides. A duquesa explicou como tentou que o pai admitisse o que tinha feito, embora sem sucesso.
Sobre o assunto, Thomas diz que “todos cometemos erros”, mas que “ao menos nunca me vesti de Hitler”, atirando assim farpas a Harry. Recorde-se que o duque foi forçado a pedir desculpas publicamente depois de ter sido fotografado a usar um uniforme Nazi numa festa em 2005.
O pai da duquesa afirma que colabora com a imprensa porque não recebe quaisquer notícias de Harry ou Meghan, casal que atualmente vive nos Estados Unidos à semelhança de Thomas. “Quando eles decidirem falar comigo, eu paro de falar com a imprensa”.
Em resposta às supostas acusações de racismo por parte da monarquia, Thomas Markle diz não considera a Família Real racista, ainda que os duques de Sussex tenham revelado uma conversa sobre a cor de pele de Archie, que esteve a base da decisão de o filho de ambos não ter o título de príncipe.
A relação entre Meghan e o pai, Thomas Markle, tem sido conturbada nos últimos anos.
Já a entrevista do casal bateu todos os recordes de audiências. Só nos EUA, a emissão da entrevista terá atraído pelo menos 17,1 milhões de pessoas.
O circo da família parasita britânica é mesmo importante para a humanidade… ouvi agora que a Oprah vendeu esta entrevista por 7 milhões à CBS!…
7 milhões por uma entrevista a uns tontinhos!…