A idade da reforma é determinada pela esperança média de vida. No entanto, a pandemia e o consequente aumento da mortalidade podem fazer cair esse indicador, levando a um recuo histórico na idade da reforma.
Até 2013, a idade de acesso à pensão de velhice fixou-se nos 65 anos. Em 2014, aumentou para 66 anos e passou a ser atualizada anualmente. A idade da reforma subiu para 66 anos e quatro meses em 2018 e ficou estacionada nos 66 anos e cinco meses, em 2019 e 2020.
Em 2021, a idade da reforma aumentou um mês para 66 anos e seis meses, face ao aumento da esperança média de vida aos 65 anos de 19,49 anos, no triénio entre 2016 e 2018, para 19,61 anos, no triénio entre 2017 e 2019.
No final do ano passado, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou uma estimativa provisória deste indicador para o triénio entre 2018 e 2020, prevendo uma subida de 0,08 pontos – mais um mês na idade da reforma. Assim, a idade de acesso à pensão em 2022 deveria subir para 66 anos e sete meses.
No entanto, de acordo com o jornal ECO, a pandemia pode levar a um recuo histórico na idade da reforma. Segundo os demógrafos ouvidos pelo jornal, o excesso de mortalidade causado pela covid-19 poderá levar o INE a rever em baixa os números relativos à esperança de vida aos 65 anos divulgados no final de 2020.
Maria João Valente Rosa explicou que, no triénio entre 2018 e 2020, o efeito da pandemia ainda não deverá ser sentido de modo muito significativo. “O triénio 2019-2021 já deverá traduzir o efeito da pandemia, mas isso dependerá muito de como 2021 se comportar. Se 2021 decorrer como 2020, é certa uma redução da esperança média de vida aos 65 anos, face ao triénio anterior”, disse.
Já Filipe Ribeiro, da Universidade de Évora, disse que é “bastante provável” que a projeção do INE para o triénio de 2018 a 2020 “seja revista para valores inferiores, mesmo não apresentando ainda um declínio em relação ao triénio anterior”.
“Em janeiro de 2021, a mortalidade associada a estes grupos de idade continuou a aumentar, na minha perspetiva, é bastante certo que o triénio 2019-2021 apresente já um declínio comparativamente a 2018-2020, mesmo que ligeiro”, explicou.
Assim, em 2022, a idade da reforma poderá subir um mês ou revir em menos de 0,05 pontos a esperança de vida aos 65 anos para o triénio entre 2018 e 2020; ou estacionar nos 66 anos e seis meses.
Já em 2023, este indicador pode estacionar no mesmo valor de 2022 ou poderá mesmo cair, o que aconteceria pela primeira vez.
Segundo a estimativa provisória divulgada pelo INE, é expectável que o fator de sustentabilidade a ser aplicado às pensões antecipadas pedidas em 2021 suba para 15,54%. Porém, se se confirmar o recuo da esperança de vida aos 65 anos, o fator de sustentabilidade castigaria menos as pensões antecipadas.
Uma vez que os demógrafos admitem que a estimativa do INE poderá vir a ser revista em baixa, é possível que o fator de sustentabilidade seja inferior ao inicialmente previsto ou igual ao que vigorou em 2020.
Os valores finais da esperança média de vida aos 65 anos para o triénio de 2018 a 2020 serão divulgados com as tábuas de mortalidade para Portugal, a 28 de maio de 2021, de acordo com o INE. Os valores provisórios para o triénio de 2019 a 2021 deverão ser conhecidos no final deste ano.
Muito Bem! E os que já sofreram cortes vão receber os meses roubados? Não, claro que não
Como a média é móvel, no triénio anterior a 2022, o brutal aumento de mortalidade causado pela gestão danosa da pandemia feita pelo partido súcialista terá, de acordo com a própria lei também feita pelo partido súcialista, de baixar a idade da reforma. Só não acontecerá se o Presidente da República fôr um lacaio do PS, coisa a que já nos vamos habituando!
Nem merece comentários esqueçam as cores politicas e aprendam alguma coisa com a situação atual a nível mundial, deixem as cores clubísticas e não chamem ao presidente da Republica aquilo que são, no mundo em geral nem é o partido Socialista (súcialista) como lhe queira chamar por ignorância ou menosprezo, penso que todos os governantes infelizmente nada conseguiram fazer nem melhor nem pior, não foi nenhum governo embora aqui tenha algumas dúvidas, que encomendou a pandemia muito menos o primeiro ministro ou o presidente da Republica, bom seria que deixassem de ser fanáticos partidários
Em momento algum, neste comentário, eu afirmo que alguém seja quem fôr, tenha “encomendado” a pandemia. Tampouco o comentário é motivado por “questões clubísticas”, do que se fosse assim ou “assado”, porque o que o que poderia ter sido, de facto não foi.
Em 2001 caíu a ponte Hintze Ribeiro com o resultado de 59 vítimas mortais. O PS estava no poder.
Em 2017 ardeu quase todo o concelho de Predrogão-Grande alastrando, o fogo, aos concelhos vizinhos com o resultado de 66 mortos. O PS estava no poder. A tragédia repetiu-se no mesmo ano em Penacova. O PS continuava no poder.
Em 2020 surgiu a pandemia. “Não há razão para alarmes” dizia a dr.a Graça Freitas. Confinamentos, desconfinamentos, milagres e mediatismo. Dezasseis mil e quatrocentos mortos depois (e mais alguns que surgirão), o PS continua no poder.
Meu caro, isto é factual! não tem nada de clubístico.
Já agora, relativamente às reformas, a alteração da lei foi feita a reboque da “inviabilidade” financeira da Segurança Social, burlando os cidadãos accionistas, com o PS no poder! Conteste, se achar por bem, o que aqui está escrito mas não atribua o que escrevi a qualquer vontade “clubística”. Isso é segregação intelectual e uma das razões que explica o “Estado a que chegámos”.
Só faltou o “chuva em Novembro; Natal em Dezembro”!…
Pois, mas esses incêndios criminosos foram os direitalhas que os andaram a pegar para comprar madeiras a preço de saldo, ou é mentira, agora? A gente sabe bem do que esses canalhas são capazes, Oh Contra-Costas! E de baixo daquela ponte levaram os inertes, mais direitalhas gananciosos. Já agora, a pandemia aumentou bastante porque os direitalhas direitopatas chegalhas propagadores de doenças andaram à solta, motivados pelo André “Mouro” Ventura e pelo André “Mouro” Dias que achavam que tal era uma treta!!!! Não culpem a água por não chegar ao fogo, culpem o vento por aumentá-lo!!!!!
Jorge Coelho, ministro xuxa, esqueceu-se de prover as vistorias aos pilares das ponte Hintz Ribeiro. Depois foi vê-lo a fugir a toda a velocidade.
Graças ao partido Socialista todos os direitalhas são imunes e impunes! É o que se pode inferir do seu comentário. Até o André “Mouro lampião” Ventura sobe nas sondagens graças ao “vigário” Costa e ao “Papagaio-mór” do Reino, segundo o douto entender da PGR.
Isto só acontece porque quem faz as leis não sabe o que é trabalhar muito menos o que é trabalhar de turnos o nosso país á uns anos para cá anda nas mãos de cromos para não dizer outra coisa as empresas cada vez estão mais informatizadas e com cisternas de robótica e em vez de darem oportunidade aos jovens que precisam de trabalho para se tornarem independentes para terem vida própria e deixarem de ser um peso para os pais não obrigam pessoas que deixam de dar produtividade às empresas a andarem a trabalhar quase de cadeira de rodas e dão subsídios aos jovens subsídios esses que são quase o valor das reformas de quem em muitos casos já dá mais prejuízo do que lucro às empresas e ficamos por aqui .
Pois isso é, mas porque é que as empresas querem lá os velhos de cadeira de rodas? e quando metem baixa porque não podem mais coitados, lá vem eles no gozo! e pergunta qual é a sua doença? VOCÊ QUER É ESTAR DE FÉRIAS! e se quem governa fosse produzir? isso é que era bom para saber o que significa a palavra trabalho, produzir depois dos 60 anos.
Porque não cair para os 60 anos de idade com 40 de serviço (descontos)
Assim já os velhotes gozavam um pouco a velhice e entravam os novos na vida activa laboral
Nem mais. O grande problema é que o governo anda a fazer caridade com o dinheiro dos outros. Assim querem que os tugas trabalhem até mais tarde para depois darem aos supostos refugiados, dependentes do RSI e afins.
Como os portugueses hoje são enteados e os invasores, emigrantes ou parasitas filhos, e como o pessoal só vota nos mesmos de sempre… aguentem.
Pois, pois… Quando o tubarão morde nunca mais larga a presa. E o mesmo acontece com o Estado português. Quem tenha começado a trabalhar em 1986 só se poderá reformar em 2029, aos 67 anos e 4 meses, salvo erro, segundos o cálculo da SS. Por isso, essa balela dos 66 anos e tantos meses é só para quem se reformar agora…
Exacto. Quem nessa altura iniciou a sua vida laboral sabia que a reforma seria aos 65 anos.
Estes aldrabões da politica alteraram unilateralmente as regras do jogo.
Imaginemos que comprámos uma casa a 25 anos, e a meio do contrato o banco unilateralmente alterava as regras do contrato, para por exemplo 28 anos.
Isto é o que os sucessivos governos de aldrabões têm feito.
Ó Contra Costa, como diria o José Mourinho, o seu problema chama-se Partido Socialista. Se fossem os do seu partido teriam gerido a pandemia muito melhor não era? A cegueira de quem não quer ver é uma doença das mais perturbadoras para o ser humano, e olhe que não há cura para isso, vai ter que conviver com esse vírus o resto da sua vida, a não ser que se reforme e nessa altura já não necessita de assumir a defesa de quem agora lhe paga.
Muito bem escrito
É para trabalhar até ao dia do nosso velório…
TRISTEZA, TRISTEZA!
+ um boy do PS
O problema não é ser o PS mas as bancarrotas que nos tem oferecido e as inerentes consequências a que temos sido sujeitos, para além da corrupção e incompetência a olhos vistos.
Realmente não entendo porque a reforma não está acoplada ao desemprego e se á média de vida.
Sabemos que o desemprego irá continuar a aumentar, devido á robótica, sabemos que os jovens estão sem horizontes de vida.
Muitos já na casa dos trinta ainda nada produziram e vivem de subsídios.
Seria muito mais justo acabar com o desemprego reformando mais cedo e empregando mais cedo, poderia ser uma reforma facultativa a partir dos 55 anos.
Outra coisa que me parece muito errada é que ao se atingir a reforma não se isente o reformado do pagamento de impostos referentes aos bens de 1.a necessidade, casa, carro, medicamentos gratuitos. O pouco valor que se recebe não chega praticamente só para estas 3 coisas. Ou será que lutei a vida toda pela casa e carro, trabalhando 12 e as vezes 14 horas /dia, não gozando os bens e agora terei de os vender porque não consigo pagar os impostos??
Pois a vida é assim, a idade mais cedo que temos agora é, 46 anos de descontos e 60 anos de idade, fazendo as contas temos que começar a trabalhar aos 14 anos, neste caso só quem não estuda além do básico, e aqueles que já sabemos; é que recebem a reforma aos 60 anos ou antes, sabem que eu ainda não me esqueci daquele que dizia que quem se lixa é o mexilhão, também ouvi dizer outras coisas que não gostei, entre elas quem não tem trabalho cá, emigre.