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CoviVac. Rússia regista terceira vacina contra o novo coronavírus

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Christian Bruna / EPA

O Ministério da Saúde russo registou uma nova vacina contra a covid-19, a CoviVac, a terceira desenvolvida no país, anunciou hoje o primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin.

“Quero começar com uma notícia muito boa. Verificámos hoje que a nossa terceira vacina, a CoviVac, produzida pelo Centro Chumakov, foi registada”, referiu o chefe do Governo russo, numa reunião sobre o andamento do processo de vacinação no país.

Segundo o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, em meados de março entrarão em circulação as primeiras 120 mil doses da nova vacina, tendo acrescentado que a indústria farmacêutica russa tem estado a aumentar permanentemente a produção de vacinas contra a covid-19.

Já produzimos mais de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V e cerca de 80 mil doses da EpiVacCorona e, em breve, avançaremos com a terceira linha de produção da CoviVac”, precisou o primeiro-ministro russo, citado pela agência TASS. Somos agora o único país do mundo com três vacinas diferentes contra a covid-19″, salientou.

Por seu lado, a vice-primeira-ministra Tatiana Golíkova adiantou que a Russia pretende produzir 88 milhões de doses de vacinas durante o primeiro semestre deste ano, sendo 83 milhões da Sputnik V.

Relativamente ao processo de vacinação no país, a vice-primeira-ministra adiantou que 45% das pessoas com mais de 60 anos foram vacinadas, percentagem que considerou “insuficiente”, tendo apelado às autoridades regionais para que intensifiquem esforços.

A Sputnik V, a primeira vacina produzida na Rússia, revelou num estudo recente ter uma eficácia de 91,6%, o que a coloca entre as vacinas com melhor desempenho, como a da Pfizer/BioNTech, que anuncia uma eficácia de cerca de 95%, utilizando, no entanto, uma tecnologia diferente (RNA mensageiro).

Isto “significa que uma vacina extra pode ser acrescentada à luta contra a covid-19″, consideram dois especialistas britânicos, Ian Jones e Polly Roy, num comentário anexado ao estudo, publicado no início deste mês na revista científica The Lancet.

São agora mais de 50 os países que querem a vacina, mas a elevada procura está a começar a causar problemas na distribuição.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Por muito boas que as vacinas russas sejam, o serem russas basta para que a Europa as descarte, preferindo vacinas (baseadas em alterações do mRNA) cujos efeitos a longo prazo são desconhecidos, e que já provocaram a morte de inúmeras pessoas em vários países. Não haverá um limite à estupidez humana?…

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