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Com novo mandato à vista, Marcelo prepara remodelação em Belém

Manuel de Almeida / Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa prepara algumas mexidas na equipa que o vai acompanhar nos próximos cinco anos em Belém. Neste sentido, Paulo Magalhães deixa de ser assessor de imprensa, a embaixadora em Moçambique vem substituir a assessora diplomática, e o Chefe da Casa Militar passa a ser da Armada.

O Presidente da República só toma posse para o seu segundo mandato no dia 9 de março, mas já começou a pensar nas mexidas que tencionar fazer na equipa de assessores e consultores.

Segundo o Expresso, Marcelo irá manter Fernando Frutuoso de Melo, ex-diretor-geral da Cooperação e Desenvolvimento da Comissão Europeia, como Chefe da sua Casa Civil (CCC). Contudo, irá mudar o Chefe da Casa Militar (CCM), que depois de ter sido da Força Aérea e do Exército será agora da Armada, o que coloca Marcelo como o único Presidente da República que entregou o cargo aos três ramos das Forças Armadas.

O escolhido desta vez é o vice-almirante Luís Carlos de Sousa Pereira, que desempenhou funções de comando e chefia a vários níveis, incluindo o comando da fragata Álvares Cabral e da Força Naval Portuguesa.

Na Casa Civil ainda há dúvidas sobre o que irá acontecer nas assessorias Política e para a área da Saúde. No entanto, o Expresso diz que é certo que haverá uma mudança nos assessores de Comunicação e para as Relações Internacionais.

Paulo Magalhães, jornalista da TVI, vai também deixar a assessoria de imprensa, onde Marcelo deverá ficar com colaboradores que não sejam jornalistas profissionais.

Na assessoria diplomática sai Ana Martinho, ex-secretária-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Para a substituir, o Presidente da República escolheu Maria Amélia Paiva, atual embaixadora de Portugal em Maputo.

O Expresso sublinha que ainda não se sabe o que vai acontecer na assessoria política. Há cinco anos, Marcelo Rebelo de Sousa manteve o gabinete que herdou de Cavaco Silva e começou a trabalhar com António Araújo e Nuno Sampaio. Porém, para já não é garantido que continuem.

Relativamente à assessoria jurídica, esta vai transitar sem alterações, mantendo-se como assessores do Presidente os juristas Gonçalo Matias e Ricardo Camossa.

Quem também continua com o Presidente são a ex-ministra Isabel Alçada (assessora para a Educação), o escritor Pedro Mexia, que continuará na Cultura, a jornalista Maria João Ruela que também se manterá à frente da assessoria para os Assuntos Sociais, e o ex-secretário de Estado do Governo de Passos Coelho, Hélder Reis, que continuará assessor do Presidente para os Assuntos Financeiros e Orçamentais.

O atual Chefe da Casa Militar, general João Vaz Antunes, também irá passar a secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional, continuando assim no palácio de Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa vai tomar posse no dia 9 de março. Uma cerimónia que com certeza irá ficar marcada pela pandemia.

Ana Moura, ZAP //

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