Enquanto Elon Musk, CEO da SpaceX, olha para Marte, o físico e astrobiólogo Pekka Janhunen, do Instituto Meteorológico da Finlândia, está de olho no planeta anão Ceres.
Seres humanos a viver noutros planetas do Sistema Solar deixou de ser um tema de ficção científica. O Planeta Vermelho é o mais forte dos candidatos quando pensamos em novos lares para a Humanidade, mas o físico e astrobiólogo Pekka Janhunen tem outra proposta: a construção de um habitat flutuante na órbita de Ceres.
Segundo o Science Alert, a ideia do cientista é construir um “megasatélite“, feito de milhares de naves cilíndricas de 10 quilómetros de extensão e raio de um quilómetro, que ficariam todas juntas, através de poderosos ímanes, numa estrutura em forma de disco que orbitaria o planeta anão.
Janhunen explica ainda que cada cilindro poderia acomodar até 50 mil pessoas, e teria gravidade e atmosfera artificiais.
Ceres é a escolha do astrobiólogo por preencher vários requisitos: além de uma distância média comparável àquela entre a Terra e Marte, o que tornaria a viagem mais fácil, também tem uma forte presença do nitrogénio. Como compõe cerca de 79% da atmosfera da Terra, este gás seria um elemento crucial para a construção da atmosfera artificial.
O raio do planeta anão equivale a aproximadamente 1/13 do da Terra, o que, segundo o cientista, permitiria a existência de elevadores espaciais para transferir materiais do planeta para os habitats e vice-versa.
Marte, por outro lado, tem uma grande desvantagem: os efeitos da baixa gravidade, que poderiam prejudicar o desenvolvimento de músculos e ossos de crianças nascidas no Planeta Vermelho.
O Science Alert adianta ainda que cada habitat cilíndrico iria completar uma rotação a cada 66 segundos, gerando a força centrífuga necessária para criar gravidade artificial. Os cilindros seriam anexados uns ou aos outros através de ímanes e estes pontos de interconexão permitiriam adicionar mais habitats e expandir a colónia.
Como Ceres está muito longe do Sol, seriam usados grandes espelhos para direcionar a luz solar para o habitat e permitir, por exemplo, o cultivo de plantações.
O autor defende ainda que “o nível de dificuldade de execução deste projeto é provavelmente semelhante à colonização de Marte”. O artigo científico foi publicado no repositório online arXiv e ainda carece de revisão por pares.
Os beltalowders aplaudem!
Tudo gente maluca, plantem árvores usem 1% do dinheiro desses projectos megalómanos e tranaformam a terra no paraíso.
E ainda bem que temos à mão o super-homem para construir isto tudo num fechar de olhos…