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Vacinação em lares de idosos. Primeira dose será concluída até final da próxima semana

Abir Sultan / EPA

O Governo quer concluir a primeira toma da vacina contra a covid-19 nos lares de idosos até ao final da próxima semana, adiantou o primeiro-ministro.

“Face às novas informações disponibilizadas pela Pfizer e também pela Agência Europeia do Medicamento, estamos em condições de termos uma melhor gestão do nosso stock de vacinas e acelerar o processo de vacinação nos lares assumindo agora como objetivo concluir até ao final da próxima semana a vacinação integral da primeira toma em todos os lares, salvo naturalmente, aqueles onde a existência de surtos nos impede de proceder à vacinação”, disse esta segunda-feira o primeiro-ministro, António Costa.

O primeiro-ministro falava em conferência de imprensa, no Palácio de São Bento, no final do Conselho de Ministros extraordinário que esta segunda-feira decorreu para determinar o agravamento das medidas de restrição e combate à pandemia de covid-19.

Na mesma conferência de imprensa, durante a qual ajustou as medidas para o novo confinamento, António Costa disse ainda que a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “irá continuar a aumentar” até dia 24. “E também iremos continuar a ter um agravamento do números de pessoas que virão a falecer”, afirma.

Portugal contabilizou esta segunda-feira 167 mortes, um novo máximo de óbitos em 24 horas relacionados com a covid-19, e 6.702 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o boletim epidemiológico da DGS, Portugal ultrapassou os nove mil mortos relacionados com a covid-19, desde o início da pandemia, em março de 2020, ao serem contabilizadas 9.028 mortes, e um total de 556.503 infeções pelo vírus SARS-CoV-2.

O boletim revela também que foram ultrapassados os cinco mil internamentos hospitalares por covid-19, encontrando-se 5.165 pessoas internadas, mais 276 do que no domingo, das quais 664 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, mais 17, dois valores que representam novos máximos da fase pandémica.

ZAP // Lusa

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