Através da Unidade de Informação Financeira (UIF), a Polícia Judiciária (PJ) travou 340 milhões de euros em operações bancárias suspeitas com origens fraudulentas no ano passado.
Esta quarta-feira, o Correio da Manhã avança que a Polícia Judiciária, através da Unidade de Informação Financeira, congelou 340 milhões de euros ao longo do ano do ano passado. Segundo o diário, estavam em causa operações bancárias suspeitas de terem origem em diversos crimes, como burlas informáticas, tráfico de droga, e financiamento do terrorismo.
Este é o valor mais elevado de que há registo e é quase cinco vezes mais alto do que o registado no ano anterior, escreve o CM. Nos últimos seis anos, a PJ congelou transações no valor de mais de 670 milhões de euros provenientes do branqueamento de capitais do crime e de financiamento do terrorismo.
No ano passado, a Unidade de Informação Financeira recebeu 9140 comunicações de movimentações suspeitas de dinheiro por parte de instituições financeiras e de pagamentos, que deram o alerta à PJ. Deste total, 297 deram origem ao congelamento de contas.
Em causa estão crimes de “colarinho branco”, burlas informáticas, tráfico de droga e financiamento do terrorismo, que culminam em branqueamento de capitais.