O Banco Português de Fomento já escolheu a sua equipa executiva, estando em causa quatro nomes que terão que ser aprovados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap) e pelo Banco de Portugal (BdP).
De acordo com o ECO, um dos nomes propostos é o de Beatriz Freitas, que ocupa o cargo interinamente, desde a criação oficial do Banco Português de Fomento, em novembro.
Dos nomes propostos ao longo do tempo constam José António Barros, antigo presidente da AEP; Fernando Teixeira dos Santos, antigo ministro das Finanças; Vítor Fernandes, um dos executivos que saiu da equipa de António Ramalho; e Rui Lopes, que saiu da comissão executiva e do conselho de administração da Efacec.
Segundo o ECO, a equipa não executiva ainda não está fechada. Da lista pode constar o ex-secretário de Estado e adjunto do ministro das Infraestruturas, Alberto Souto Miranda, que terá abandonado o Governo para ocupar um cargo no novo Banco Português de Fomento. Mas este era apontado como não executivo.
O Banco Português de Fomento nasceu da fusão na Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM), da Instituição Financeira de Desenvolvimento e da PME Investimentos. A liderança foi assegurada pela direção da SPGM até à nomeação da nova administração.
O processo de fusão das equipas ainda decorre, tal como a construção do portal que irá permitir aos seus clientes do banco apresentarem as candidaturas.
O banco, que pode financiar diretamente as empresas, visa apoiar empresas em dificuldades, mas em condições de rentabilidade que uma instituição privada aceitasse.