Apesar de as cotações do petróleo e derivados nos mercados internacionais terem estado sob pressão nos últimos meses, os ganhos das gasolineiras travaram uma queda maior no preço dos combustíveis em Portugal no primeiro semestre.
De acordo com o Correio da Manhã, as gasolineiras têm aproveitado para subir as margens, que, no primeiro semestre, subiram 33,8% na gasolina e 20,7% no gasóleo, alcançando, respetivamente, 20 e 19 cêntimos por litro, segundo os dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
O CM relata que os postos dos hipermercados – que praticam os preços mais baixos – foram os que mais subiram as margens. Na gasolina simples, cresceram para 11,9 cêntimos por litro (mais 50,6% face ao ano passado) e, no gasóleo, para 10,5 cêntimos (mais 40,8%). Em segundo lugar, surgem os operadores low-cost e, em último, as petrolíferas.
No global, neste período, o preço médio do gasóleo foi de 1,3 euros por litro, enquanto o da gasolina atingiu 1,553 euros por litro. No caso do gasóleo, os ganhos das gasolineiras atingiram picos em março e foram progressivamente baixando. Na gasolina, o preço agravou-se com a subida das margens, mas também dos impostos.
Assim, segundo o relatório da ERSE, as margens de comercialização, que incluem os custos com transportes, os postos de venda e o lucro das empresas, têm vindo a crescer ao longo dos últimos anos.
Bragança é o distrito mais caro
Segundo o CM, Bragança é o distrito em que o preço dos combustíveis é mais caro. Já Castelo Branco é o mais barato.
Tal como em 2019, o distrito de Bragança continua a praticar os preços de venda ao público de gasolina e de gasóleo mais elevados, respetivamente 1,462 euros por litro e 1,327 euros por litro – mais 2,5 cêntimos e 2,1 cêntimos face ao preço médio nacional.
Beja e Lisboa ocupam o segundo e terceiro lugares da tabela dos distritos mais caros.
O pódio dos distritos mais baratos não sofreu alterações este ano, face ao primeiro semestre de 2019, mantendo-se nos primeiros lugares Castelo Branco, Aveiro e Santarém. O preço de venda médio do litro de gasolina em Castelo Branco foi de 1,422 euros e do gasóleo 1,293 euros – menos 1,5 cêntimos do que a média nacional.
Com os elétricos no futuro,estes sanguesugas vão deixar de mamar.
Vão mamar as elétricas e os exploradores de lítio.
Na… então não era suposto que, ao liberalizar tudo e entregar as decisões ao “mercado”, isso fazer os preços baixar?!
Pois… mais uma boa questão para alguém colocar ao Iniciativa Liberal …
E as petrolíferas não são o “mercado”? Ou foi o Estado que definiu as novas margens?
Sim e são o exemplo perfeito do “mercado” a funcionar livremente… livre em concorrência, depois de combinarem preços uns com os outros; claro!…
Isto é uma vergonha mais uma neste nosso país de corruptos.
Chama-se mercado livre e, as petrolíferas são quase todas multinacionais estrangeiras!…
Pois, queria um mercado livre, apenas dentro de Portugal com empresas portuguesas? Um liberalismo nacionalista? Como na China? 😉
O quê?!
Se até agora não percebeste que estou a falar da cartelização de preços/serviços, não vale a pena…
E, na China não há nada livre!!
Agradeço o tom e o verbo na 2.ª pessoa, provavelmente andámos na mesma escolinha? De qualquer modo, o Eu também não percebeu a contradição básica em que caiu. A cartelização dos preços é algo óbvio e aqui será mais a cartelização das margens brutas? De qualquer modo, como disse, não vale a pena. Desculpe se magoei os seus sentimentos.