Christian Brueckner, o principal suspeito no desaparecimento de Maddie McCann, pediu liberdade condicional depois de cumprir dois terços da pena por tráfico de droga. Mas o pedido foi negado por colocar a segurança pública em risco.
No final de julho, Christian Brueckner pediu para ser libertado do estabelecimento prisional de Kiel, onde está a cumprir uma pena por tráfico de drogas. O seu pedido foi justificado pelo facto de já ter cumprido dois terços da pena, que termina em janeiro do próximo ano.
De acordo com a Sky News, o pedido de liberdade condicional foi, no entanto, negado pelo tribunal de Braunschweig, na Alemanha, que alegou que o alemão tem um registo criminal longo e já violou a liberdade condicional de sentenças anteriores, sendo, por isso, considerado um risco para a segurança pública.
“Esperamos uma recaída com os crimes graves dele”, considerou o tribunal. “Não encontrámos nenhum fator de estabilização que impeça Christian B. de voltar a cometer crimes”, acrescentaram.
Esta segunda-feira, o advogado do alemão alegou que este teria sido agredido por funcionários enquanto esperava no tribunal pela audiência de liberdade condicional.
Mas o tribunal garantiu que o suspeito sofreu ferimentos nas costelas “enquanto a polícia colocava algemas nos seus tornozelos”. Segundo a imprensa local, Brueckner partiu duas costelas e precisou de tratamento hospitalar.
O homem de 43 anos é o principal suspeito no desaparecimento de Madeleine McCann de um aldeamento em Lagos, no Algarve, em 2007.
Hans Christian Wolters, promotor do tribunal de Braunschweig, alega que Christian Brueckner foi o responsável pelo desaparecimento de Maddie e continua a pedir informações sobre os movimentos do suspeito.
Caso Maddie
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