O ex-secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação no Governo de José Sócrates, António Castro Guerra, lidera a lista de aposentados da Caixa Geral de Aposentações (CGA) que foi publicada em Diário da República, com a reforma mais elevada no valor de 6.580 euros.
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) divulgou a 8 de Outubro passado a lista de aposentados e reformados com as pensões que entram em vigor a 1 de Novembro próximo.
O nome de António Castro Guerra, ex-secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação no Governo de José Sócrates, destaca-se com o valor de reforma mais elevado, precisamente 6.580 euros.
Além do papel de governante com Manuel Pinho ao leme do Ministério da Economia, Castro Guerra também foi professor, consultor e presidiu a várias empresas e institutos públicos, designadamente o IAPMEI (entre 1996 e 2000).
Também integrou a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), foi administrador da Brisa, presidente do Conselho de Administração da Cimpor por nomeação do Governo de Sócrates, e esteve na presidência do Banco Comercial do Atlântico.
O juiz desembargador Sílvio Teixeira de Sousa surge como o segundo novo aposentado da CGA com a reforma mais elevada, com um valor de 6.393 euros.
O Procurador da República António Manuel Machado que exercia funções no Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu é o terceiro reformado mais bem pago, com uma pensão de 5.636 euros.
Segue-se, depois, o Delegado de Saúde da Unidade Local da Guarda, Lelo Rodrigues, médico assistente graduado de Medicina Geral e Familiar, com uma reforma de 5.559 euros.
A ex-directora do serviço de Neonatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Rosa Ramalho Alves, tem direito a uma reforma de 5.534 euros e Maria Augusta Guimarães que foi directora do Serviço de Microbiologia do Instituto de Oncologia do Porto reforma-se com 5.156 euros.
No outro extremo da tabela, onde surgem os valores de reforma mais baixos, destacam-se dois soldados e um alferes que foram aposentados do Exército por invalidez. Os soldados recebem 224 euros e 256 euros de reforma, respectivamente, enquanto o alferes tem direito a 245 euros mensais.
Entre as reformas mais baixas destacam-se muitos assistentes operacionais que trabalhavam em Câmaras Municipais ou em Agrupamentos Escolares, com os valores a serem da ordem dos 268 euros e dos 286 euros mensais.
Há ainda uma assistente técnica da Secretaria Geral da Presidência da República que se reforma com uma pensão de 446 euros.
Tristeza!…
Mas como vê ninguém se indigna, acham normal um deficiente sobreviver com 245 euros.
Este é o tratamento de agora mas do antecedente, os do tempo da guerra colonial levaram receita igual.
Quando apregoam aos 4 ventos a justiça social é a isto que se referem?
p q pariu para tal pais este…. tão pequeno e com tanto ladrão,
deve ser o país com maior densidade de ladrões por m2
Que injustiça. Isto dá cá uma revolta…
É ESCANDALOSO!