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Califórnia foi “sacudida” por um enxame de mais de 240 terramotos. E avizinham-se mais

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sua sigla em inglês) identificou um exame de mais de 240 terramotos que “sacudiram” o estado da Califórnia entre a falha de San Andreas e a falha Imperial.

Os terramotos começaram a assolar a Califórnia no passado dia 30 de setembro e prologaram-se até ao dia 1 de outubro com magnitude mais baixas, precisa a USG num comunicado de imprensa, no qual prevê ainda um aumento significativo da atividade sísmica na região nas próximas semanas.

A USG detalha que o terramoto mais forte foi de magnitude de 4,9 na escala de Richter e ocorreu a 30 de setembro junto da cidade norte-americana de Westmorland às 5:31 horas locais, a uma profundidade de 11,5 quilómetros.

Os especialistas explicam que, numa semana normal, há aproximadamente 3 em 10.000 de probabilidade de um terramoto de magnitude superior a 7 ocorrer nesta região, mas frisam que durante este enxame “a probabilidade de terramotos de maior magnitude ocorrerem na zona é maior do que o habitual”.

Na mesma nota, o organismo traça três cenários sobre o enxame e afirma que um destes ocorrerá nas próximas semanas. O mais provável (90%) é que a atividade do enxame diminua nos próximos sete dias. Ainda assim, e em qualquer um dos cenários, haverá terramotos de até 5,4 de magnitude que podem causar danos ligeiros em estruturas.

O cenário menos provável (10%) é que ocorram terramotos de magnitude de até 6,9 que seria seguidos nos dias seguintes por vários sismos secundários – fenómeno semelhante ocorreu já na região em meados de 1981.

O terceiro e último cenário, cuja probabilidade de ocorrer é 1 em 300, prevê um terramoto de magnitude superior a 7 que, a acontecer, causaria sérios danos às populações vizinhas e seria seguido por vários tremores secundários fortes.

Embora não seja possível prever quando e onde é que estes fenómenos acontecem, as análises estatísticas de eventos anteriores mostram que a probabilidade de grandes terramotos ocorrerem durante exames é alta e, por isso, os especialistas instam a população que vive em zonas vulneráveis a tomar precauções e manter-se informados.

ZAP //

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