A vice-presidente e uma vogal do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social abandonaram funções no final de agosto. A razão da saída não foi avançada.
No final de agosto, o Instituto da Segurança Social (ISS) perdeu dois dos seus quatro dirigentes de topo: a vice-presidente, Noémia Goulart, e uma das vogais, Sofia Borges Pereira, que saíram antecipadamente “a seu pedido”. Contactadas pelo Jornal de Negócios, não quiseram explicar a razão da saída.
Noémia Goulart e Sofia Borges Pereira faziam parte do conselho diretivo liderado por Rui Fiolhais. O presidente do ISS mantém-se no cargo, assim como outra vogal.
Os despachos, publicados em Diário da República, adiantam que as duas ex-dirigentes do Instituto da Segurança Social saíram “a seu pedido”, mas nenhuma delas quis esclarecer as razões da saída.
O Ministério da Segurança Social (MTSSS) também não deu ao matutino mais informação sobre as razões da saída, tendo referido apenas que as dirigentes cessaram funções “a seu pedido”.
Certo é que a pandemia teve um impacto tremendo na atividade do Instituto da Segurança Social (ISS), de tal modo que estas das baixas não surgem na melhor altura.
Segundo o Negócios, Catarina Marcelino é a nova vice-presidente. A dirigente já foi secretária de Estado para a Igualdade, deputada do PS e presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).
O cargo de vogal é agora ocupado por Sofia Carvalho, que foi até há pouco tempo vice-presidente do Instituto dos Registos e Notariado, depois de ter sido adjunta em vários gabinetes de governos do PS.
Provavelmente são pessoas com vergonha na cara, que não alinham “na coisa”.