Baixas na Segurança Social. Dois pesos pesados saem em plena crise

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Tiago Petinga / Lusa

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho

A vice-presidente e uma vogal do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social abandonaram funções no final de agosto. A razão da saída não foi avançada.

No final de agosto, o Instituto da Segurança Social (ISS) perdeu dois dos seus quatro dirigentes de topo: a vice-presidente, Noémia Goulart, e uma das vogais, Sofia Borges Pereira, que saíram antecipadamente “a seu pedido”. Contactadas pelo Jornal de Negócios, não quiseram explicar a razão da saída.

Noémia Goulart e Sofia Borges Pereira faziam parte do conselho diretivo liderado por Rui Fiolhais. O presidente do ISS mantém-se no cargo, assim como outra vogal.

Os despachos, publicados em Diário da República, adiantam que as duas ex-dirigentes do Instituto da Segurança Social saíram “a seu pedido”, mas nenhuma delas quis esclarecer as razões da saída.

O Ministério da Segurança Social (MTSSS) também não deu ao matutino mais informação sobre as razões da saída, tendo referido apenas que as dirigentes cessaram funções “a seu pedido”.

Certo é que a pandemia teve um impacto tremendo na atividade do Instituto da Segurança Social (ISS), de tal modo que estas das baixas não surgem na melhor altura.

Segundo o Negócios, Catarina Marcelino é a nova vice-presidente. A dirigente já foi secretária de Estado para a Igualdade, deputada do PS e presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).

O cargo de vogal é agora ocupado por Sofia Carvalho, que foi até há pouco tempo vice-presidente do Instituto dos Registos e Notariado, depois de ter sido adjunta em vários gabinetes de governos do PS.

ZAP //

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