Investigadores a trabalhar no Altiplano, no Peru, descobriram um fóssil de árvore gigante enterrado nas planícies. Os 10 milhões de anos de história revelados não combinam com o que os cientistas achavam saber sobre o clima antigo.
De acordo com o site Science Alert, o fóssil desta árvore gigante revelou que, na altura em que esta morreu, em meados do período Neogeno, o clima da América do Sul era muito mais húmido do que se pensava.
“Esta árvore e as centenas de amostras fósseis de madeira, folhas e pólen que recolhemos durante a expedição revelam que, quando estas plantas eram vivas, o ecossistema era mais húmido – ainda mais do que os modelos climáticos do passado previam”, declarou Camila Martinez, paleobotânica do Instituto de Pesquisa Tropical Smithsonian (STRI), localizado no Panamá.
“Provavelmente, não existe um ecossistema moderno comparável, porque as temperaturas eram mais altas quando estes fósseis foram depositados há 10 milhões de anos“, acrescentou a investigadora, uma das autoras do estudo publicado, a 28 de agosto, na revista científica Science Advances.
Segundo o mesmo site, muita coisa mudou ao longo desses 10 milhões de anos para transformar a área de um ecossistema húmido e diverso no estado árido e esparso em que se encontra hoje – pelo menos uma mudança na elevação de cerca de dois mil para quatro mil metros.
E os fósseis de plantas recuperados com apenas cinco milhões de anos sugerem que a maior parte da mudança já havia ocorrido naquela época. Estas mostram evidências de gramíneas, samambaias, ervas e arbustos, sugerindo um ecossistema semelhante ao de Puna dos dias de hoje, ao invés de um que poderia ter sustentado o crescimento de árvores enormes.
Na escala da história da Terra, essa é uma mudança rápida num curto espaço de tempo, causada por movimentos na litosfera da Terra sob a América do Sul ao longo de muitos milhões de anos.
“O registo fóssil da região diz-nos duas coisas: tanto a altitude como a vegetação mudaram dramaticamente num período relativamente curto de tempo, apoiando a hipótese que sugere que a elevação tectónica dessa região ocorreu em pulsos rápidos”, disse o paleobotânico do STRI, Carlos Jaramillo, e outro dos autores da pesquisa.
Mais uma prova de que as alterações climáticas fazem parte da dinâmica natural do planeta. Vamos ter de nos habituar.
A questão é que as alterações climáticas drásticas (como as que estão a ocorrer actualmente) dão origem à extinção de espécies em massa, e a espécie humana não é imune a essa extinção, tanto porque depende enormemente da biodiversidade e da saúde do ecossistema para sobreviver, como pode ver-se directamente afectada e ser ela própria extinta devido a possíveis condições ambientais incompatíveis com a sobrevivência da nossa espécie…
Segundo o artigo, as alterações drásticas deveram-se a uma súbita mudança na altitude dessa zona devido a uma elevação tectónica de 2000 para 4000 metros.
Nada tem a ver com as alterações climáticas originadas pelo Homem.
Como é possível afirmar que o fóssil tem 10 milhões de anos? O carbono 14 não está preparado para discutir estes assuntos, de datas tão díspares. Em minha opinião é mais um artigo para entreter.
Cada vez mais o dilúvio bíblico é sustentado com provas e mais provas.