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Cometa Neowise pode ser visto a olho nu este mês (e só volta daqui a 7000 anos)

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(dr) NASA

Cometa C/2020 F3, também conhecido pelo nome Neowise

Descoberto no final de março por um telescópio espacial da NASA, o cometa conhecido como Neowise é o primeiro a ser visível a partir da Terra este ano.

De acordo com a BBC, o nome oficial deste cometa é C/2020 F3 e trata-se do terceiro a ser descoberto este ano. Segundo o cosmonauta Ivan Vagner, que o observou a partir da Estação Espacial Internacional (EEI), é também o “mais brilhante dos últimos sete anos”.

O cometa foi detetado, pela primeira vez, no dia 27 de março, pelo telescópio espacial da NASA chamado Neowise, daí ter ficado também conhecido por este nome. Vai alcançar o ponto mais próximo da Terra no próximo dia 23 de julho, quando estará a 103 milhões de quilómetros de distância.

Segundo a emissora britânica, apesar de estar mais de 400 vezes mais distante da Terra do que a Lua, será possível observá-lo sem a ajuda de telescópios ou binóculos no hemisfério Norte durante grande parte deste mês.

De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), em Portugal, existem duas boas ocasiões para o poder ver: ao amanhecer e ao anoitecer.

“Ao amanhecer o cometa será visível na direção nordeste até somente o dia 21 de julho, quando não poderá ser observado por se encontrar abaixo do horizonte. Ao anoitecer, a melhor ocasião para a sua observação ocorrerá pelas 22 horas na direção noroeste”.

A BBC destaca que é necessário estar num local com vista direta para o horizonte, com poucas construções e objetos pelo caminho. Também se recomenda um lugar que tenha pouca poluição luminosa.

O C/2020 F3 é um dos poucos cometas visíveis a olho nu deste século e já foi fotografado de diferentes pontos à volta do mundo. De acordo com o jornal Público, só voltará a ser visível a partir da Terra daqui a quase sete mil anos.

ZAP //

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8 Comments

  1. Sou um apaixonado por estes fenómenos. Hoje após ter feito a rega da horta na minha quintinha, sobranceira ao Rio Baceiro e ido ao Rio Tuela, à praia fluvial do Pelgo, bandeira de ouro da Quercus desde 2011, em pleno parque natural de Montesinho. Observei o maravilhoso céu estrelado, repleto de constelações e a com adensar da noite a vislumbrar-se a via láctea ou caminho de Santiago, como é conhecida por estas bandas. Fiz-me novamente à estrada nacional 103, na direção Vinhais Bragança, pouco de pois da ponte de Castrelos, sobre o rio Baceiro, iniciei a subida para Bragança, cerca de 7 km, com uma vista privilegiada para noroeste e pouco passava das 22:00 quando vislumbrei o Cometa Neowise… uma bola de luz acobreada com um rasto de fogo, parecia um foguetão… Espetacular aquilo que este universo e cosmos infinito nos proporciona.

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