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“Não reconheço este homem.” Testemunha-chave do caso Maddie afasta Brückner como suspeito

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Official Find Madeleine Campaign

Maddie McCann desapareceu há 12 anos

Uma testemunha-chave, que alega ter visto Maddie ao colo de um indivíduo na noite de 3 de maio de 2007, garante que não reconhece o suspeito alemão, Christian Brückner.

Uma das testemunhas-chave da Operação Grange, levada a cabo pela polícia britânica e que investiga o desaparecimento de Madeleine McCann, garante que Christian Brückner, o novo suspeito no caso da criança desaparecida na Praia da Luz, não é o homem que viu na noite do desaparecimento da menina.

Na altura, de acordo com o Correio da Manhã, o empresário irlandês Martin Smith, de férias no Algarve, garantiu às autoridades ter visto um indivíduo a passar numa rua ao lado do Ocean Club com uma menina ao colo. A criança, de pijama, parecia estar a dormir.

As características do suspeito foram descritas por Martin Smith e o retrato robô resultante circulou por todo o mundo. Agora, o empresário irlandês garante que o suspeito que viu com a menina ao colo não era Christian Brückner.

No seu depoimento sobre a noite do dia 3 de maio de 2007, o irlandês conta que viu um homem alto e moreno, com entre 1,70 e 1,80 metros de altura, com uma criança de pijama cor de rosa ao colo, a 150 metros do Ocean Club.

“Foram-me mostradas as fotografias divulgadas, mas tudo o que me recordo é o que está no depoimento à polícia. Não há nada que possa acrescentar sobre isso, já foi há 13 anos. Mas sei que não reconheço este homem [Christian Brückner]. Não é ele o homem que vi”, disse Martin em entrevista à imprensa inglesa, citada pelo The Sun.

O irlandês explicou ainda que, desde que foram reveladas as novas pistas e informações sobre o caso, nem a polícia inglesa, nem as autoridades alemãs, entraram em contacto com ele.

Podem ter sido destruídas provas de alegados crimes de Brückner

De acordo com o programa Sexta às 9, da RTP, podem ter sido destruídas as provas de dezenas de alegados crimes cometidos pelo principal suspeito do desaparecimento de Madeleine Mccann, em Portugal.

A vizinha de Christian Brückner na Praia da Luz, no Algarve, garantiu, numa entrevista exclusiva à RTP, ter deitado ao lixo dezenas de computadores e telemóveis que encontrou no interior da casa em 2006, numa altura em que o proprietário julgou que tinha desaparecido. Brückner estava preso por furto em Portimão.

“Estava uma confusão enorme. Vários computadores virados no chão, roupa suja, cobertores… Tivermos que deitar tudo fora.” Segundo a vizinha do suspeito alemão, dentro da habitação, estariam ainda vídeos das violações que Brückner tinha cometido.

Ao colega de cela na prisão de Portimão, o suspeito alemão contou uma versão diferente. Jon Clarke, o único jornalista que conseguiu entrevistar o colega de cela, conta que “Christian telefonou a um amigo para esvaziar a casa que ele tinha alugado na Praia da Luz”, tudo para “parecer um assalto”.

“Ele estava muito preocupado porque tinha coisas na casa que tinham de ser tiradas rapidamente. Telefonou a um amigo alemão que, segundo o Mischa, levou outro amigo alemão à casa e levou dinheiro, passaportes, e, muito importante, uma câmara de vídeo e alguns relógios”, contou o editor do Olive Press à RTP.

Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer 4 anos, a 3 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.

A polícia britânica começou por formar uma equipa em 2011 para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte, tendo até agora despendido perto de 12 milhões de libras, cerca de 14 milhões de euros.

A Polícia Judiciária portuguesa reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria-Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Madeleine e um outro britânico, Robert Murat.

ZAP //

24 Comments

  1. Que tal começarem a ter balls e prenderem o paizinho e a mãezinha, apertarem com ele e ela … e fecharem depois o raio do processo …. em nome da pobre menina ?!!! Que tal terem tomates ?

  2. Basta agora esperar pela judiciaria da Sri-Lanka (ou outro pais qualquer) com mais provas duvidosas ou seja apareceu a policia alemã para branquear o conto do vigário. Se for a Scotland Yard, ninguém ia acreditar que não seria um favorzinho aos pais. Seja como fôr, crianças tem o direito absoluto de protecção dos progenitores e qualquer coisa que acontecer assim nestas circunstâncias com um bebé ou criança é da responsabilidade dos pais. Voto no Gonçalo !

  3. Para ser responsável , pelo desaparecimento , ainda não é desta vez !! Como já ouvi, em qualquer lado o
    raptor ???? tem de estar morto !!! Já que , outros possíveis indicados como sendo os raptores , quando os
    procuraram , chegaram , a conclusão que tinham falecido !!!! Pasme-se , o caminho que as policias que tem
    seguido o caso , chegam a vários possíveis responsáveis , mas já estão falecidos !!
    Um pedófilo preso por roubo e violação de idosa , não será o mais procurado mas é o que se arranja !!
    Agora com a afirmação de alguém que terá visto, a criança ao colo dum adulto , parecido com ….., a policia fica sem criminoso ??? ou não considera este testemunho ou acaba por arranjar alguém , com que interesse , que acaba por garantir que foi o actual preso !!!
    Depois das mentiras , das provas apresentadas pelos alemães , tudo pode acontecer !!!!
    Cuidem-se, continuo a espera de saber porque os pais não foram presos ???porque a falta da reconstituição???

  4. Os pais da criança desaparecida são, supostamente, os principais interessados em saber realmente o que se passou e encontrar a criança viva ou morta.
    Assim sendo porque não colaboram activa e seriamente com a Polícia Portuguesa aceitando fazer, nomeadamente, a reconstituição do que se passou naquele fatidico dia?
    Porque razão até hohe não foram falar com os Irlandeses que afirmam ter visto o raptor com a menina?
    Que comportamento estranho…!!! (ou não)

    • Eles fizeram pior: ameaçaram processar o irlandês quando este disse que o suspeito que viu com uma menina ao colo era parecido com o pai da Maddie!!

      • Não era apenas parecido, eles deram a certeza que era o Gerry que tinham visto naquela noite fatídica, foi o seu andar atabalhoado e a forma como agarrava um dos seus filhos ao colo ao sair do avião, que lhes fez dar o click.

      • “Colaborar com a polícia portuguesa? Porque raios haveriam de fazer isso?”
        Hahahaaaa…. coitadinhos!….
        Onde é que já se viu alguém, a quem desaparece uma filha, colaborar com a polícia local??
        Nunca na vida!…
        Quando uma filha desaparece misteriosamente, em vez de colaborar com a polícia, o normal é ir a correr para as TV’s com teorias e “fugir” com os amigos para o país de origem (sem fazer os mínimos para tentar esclarecer o que se passou)!…

  5. Antes de julgar e condenar alguem é preciso provas! Acusar os pais da Maddie não é decente, eles podem ter falhado em deixar as crianças dormindo sozinhas mais isso não dá o direito a ninguem em acusá-los pelo que tenha acontecido a menina. O casal apresenta semblante de sofrimento e angustia, vamos ser imparciais e aguardar o desfecho atraves do trabalho das policias!

    • Quem acusou??
      E de quê?
      Há provas (ou sequer o mínimo indício) de que este (animal) alemão tenha estado alguma vez na vida naquele apartamento – ou sequer perto da Maddie?!
      É que a foto dele já correu o mundo…

  6. Vi e ouvi a entrevista dada a Gonçalo Amaral, na CMTV. Foi por acaso ao mudar de canais, pois não é um canal ao qual que pessoalmente adiro. Efectivamente dá que pensar !.. desde o comportamento dos Pais face as Autoridades Portuguesas a intromissão da policia Inglesa no decorrer da investigação. Muitos factos por explicar por parte dos MacCann e de supostas testemunhas.

  7. Eles fizeram pior: ameaçaram processar o irlandês quando este disse que o suspeito que viu com uma menina ao colo era parecido com o pai da Maddie!!

  8. A nossa polícia judiciária é uma anedota, não têm provas mas têm o “feeling” que os pais são culpados, então só podem ser. Que raio de pensamento troglodita.

    • Uma autêntica anedota é a tua capacidade intelectual… pelos bitaites completamente ao lado, nota-se que és tão “Esclarecido” como és inteligente!…
      Já agora, culpados de quê?
      A PJ NUNCA teve o “feeling” de que os pais são CULPADOS (mais uma vez, culpados de quê?) – tem (tinha, na altura) o “feeling” de que os pais são SUSPEITOS!!
      E, com os factos conhecidos, é difícil alguém com dois dedos de testa não achar os pais suspeitos – bem mais suspeitos do que este alemão – cujos indícios de que alguma vez tenha estado naquele apartamento são ZERO!!

      • Então só tem de provar e prender. Por que não o faz? E por que razão não foi o Pinóquio? Fica a questão.

      • Ah?
        Provar o quê?
        A única coisa que ficou provada é que não deves muito à inteligência!…

  9. A Scotland Yard deve ter ordens muito superiores para não incomodar minimamente o casal Mccann e o grupo de amigos que estiveram no algarve à data dos acontecimentos. Numa investigação criminal, todas as possibilidades devem ser colocadas em cima da mesa. Ora, pelo visto, para esta polícia, só existe a possibilidade do rapto. Todas estas pessoas devem ser interrogadas de forma séria para afastar suspeições ou não. Esta polícia británica é considerada uma das melhores do mundo, mas neste caso concreto, mais parece ser do terceiro mundo e está a manchar a sua imagem. Logo, só posso concluir que está a ser pressionada para seguir numa só direção, que é a tese do rapto. Só não vê o óbvio quem não quer.

    • Já para não falar nos milhões que a polícia britânica derreteu para obter ZERO resultados!…Nem do papel do porta-voz dos pais da Maddie, vindo directamente do governo britânico… um autêntico relações públicas do casal – especialista em pressionar organismos britânicos ao mais alto nível e em espalhar notícias falsas (tese do rapto pro-Mccanns) nas TV’s e jornais britânicos…

  10. Acho importante a imparcialidade antes de culpabilização. Concordo com o que foi dito sobre os pais terem sido negligentes ao deixarem as crianças dormindo sozinhas. Contudo se houvesse provas concretas contra os pais não continuaria a haver as dúvidas… Também seria importante reflectir sobre: se realmente os pais tivessem totalmente a culpa do sucedido continuariam a assinalar as datas e a pedirem ajuda? Do que conheço sobre comportamento humano se fossem culpados teriam mantido essa fachada durante algum tempo, mas depois iriam pouco a pouco desvanece la de modo a não continuarem a procurar a criança pois sabiam que não a encontrariam. Eles apresentam semblante sofrido, e não será a questão monetária que os mantém nesta luta, pois eram de um estatuto social alto na sociedade inglesa, pelo que não precisam de publicidade para terem rendimentos. Parece me que podem existir algumas questões às quais eles podem não ter agido bem, mas também acredito que o facto da cultura inglesa ser diferente da cultura portuguesa leva a que o entendimento sobre o mesmo aspecto seja diferente, pelo que antes de acusarmos deveriamos permanecer imparciais. De certeza que na altura a polícia judiciária fez o seu melhor, mas pode ter surgido uma pista que pode ter sido considerada inviável que tivesse levado ao que realmente sucedeu. Nem sempre a intuição humana corresponde à verdade. Para além de que se a criança tivesse sido morta pelos pais, mesmo que acidentalmente, com a intervenção mediatica e a polícia a seguir todas as provas e caminhos dos pais, acredito que o corpo já tivesse aparecido… Acho que resta considerar um enigma por resolver, pois não me parece seguro nem culpar nem ilibar os pais, mas tudo pode ter acontecido… Incluindo este suspeito alemão que na tentativa de esconder tudo em caves, pode vir a descobrir – se novos crimes cometidos ppr ele independentemente se ele for ou não culpado deste caso…

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