Os quatro caçadores furtivos, que já foram detidos pelas autoridades do Uganda, podem ser condenados a uma pena de prisão perpétua por terem matado o gorila Rafiki, representante de uma espécie em perigo de extinção.
De acordo com o canal estatal russo RT, quatro caçadores furtivos foram presos por terem matado o gorila Rafiki, líder de um dos grupos de gorilas mais populares entre os visitantes do Parque Nacional em Bwindi, no Uganda.
Os detidos arriscam-se a ser condenados a uma pena de prisão perpétua por matar o representante de uma espécie em perigo de extinção, neste caso, o gorila-da-montanha, ou a pagar uma multa de cerca de cinco milhões de dólares.
A administração do parque, em cujas instalações vivem cerca de mil gorilas desta espécie, classifica a morte de Rafiki, que tinha 25 anos, como um “golpe muito grande”.
Um dos caçadores, que vive numa aldeia próxima ao parque, confessou o crime, mas disse ter agido em legítima defesa, uma vez que o gorila o atacou primeiro.
Segundo o seu relato, estava a caçar com os outros detidos, quando foram ao encontro do grupo de Rafiki, que rapidamente os atacou. Foi por isso que usou uma lança para se defender, contou.
“Descansa em paz, Rafiki. Os teus assassinos enfrentarão a Justiça“, prometeu a Autoridade de Vida Selvagem de Uganda (UWA) nas redes sociais.