Um dos polícias envolvidos na morte do cidadão afro-americano George Floyd foi libertado, esta quarta-feira, depois do pagamento da fiança judicial.
De acordo com a ABC News, Thomas Lane foi libertado, esta quarta-feira, depois do pagamento da fiança no valor de 750 mil dólares, cerca de 660 mil euros. Uma vez em liberdade, o polícia será controlado pelas autoridades, não pode andar com uma arma, nem participar em nenhuma atividade policial.
O agente, de 37 anos, é um dos três polícias envolvidos na morte do cidadão afro-americano George Floyd, que vão responder em tribunal por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário. Os restantes continuam detidos.
O quarto polícia, Derek Chauvin, acusado de homicídio em segundo grau, está detido numa prisão de alta segurança e tem uma caução de um milhão de dólares (885 mil euros) para ficar em liberdade condicional.
De acordo com o jornal local Star Tribune, antes de Lane ser libertado, surgiu na Internet uma página de angariação de fundos para alcançar o valor da fiança judicial. No site, podia ler-se que o valor era demasiado alto e injusto, uma vez que o agente “fez tudo o que podia” para salvar a vida de Floyd.
O advogado do ex-agente, Earl Gray, confirmou ao jornal que o site era legítimo, mas que não sabe dizer quanto dinheiro foi angariado, nem quem esteve por detrás desta iniciativa.
A próxima audiência de Thomas Lane está marcada para o dia 29 de junho e o advogado acrescentou que o ex-polícia pretende apresentar uma moção para arquivar as acusações contra si.
Em declarações à CNN, o advogado já tinha afirmado que o seu cliente estava apenas no quarto dia de serviço quando George Floyd morreu e que “estava a fazer tudo o que pensava que era suposto fazer como um polícia que está ao serviço há quatro dias”.
“Ele entrou na ambulância e foi a pessoa que fez a reanimação cardiorrespiratória. É um homem de compaixão, não é uma pessoa violenta”, disse ainda Gray.