Este ano, o peso da despesa pública deverá regressar para valores muito próximos de 50% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo a edição desta sexta-feira do jornal Público, o Orçamento Suplementar, que tem como objetivo conter os danos causados pela crise provocada pela pandemia de covid-19, vai forçar o Estado a subir a despesa pública.
A subida será a maior desde 1953, ano até onde vão os registos do Banco de Portugal. O peso da despesa pública no PIB vai passar de 42,7% para 49,7%, ou seja, com o aumento de sete pontos percentuais, o Estado vai representar perto de metade da economia nacional.
Esta subida é uma consequência das medidas do Governo para tentar suportar a economia num momento em que o setor privado registou uma paragem abrupta devido à pandemia de covid-19.
De acordo com o diário, a subida mais próxima de que há registo remonta a 1981, quando o aumento do peso da despesa pública no PIB foi de 5,7 pontos percentuais. Depois da crise de 2008, o aumento que se verificou em 2009 foi de 4,9 p.p., mantendo-se neste registo até se iniciar a retoma económica em 2015.
As principais causas deste aumento são o aumento dos subsídios (nomeadamente para financiar o lay-off), as despesas sociais e as despesas de capital (como os mil milhões reservados para injetar na TAP).
As previsões do Governo apontam para uma queda de 5,9% do PIB em termos nominais e 6,9% em termos reais, ao passo que a despesa pública vai crescer 9,5%.
No entanto, a carga fiscal vai diminuir, uma vez que vão ser obtidos menos 5.200 milhões de euros do que estava previsto no Orçamento do Estado, o que significa uma queda de 7,8% em relação a 2019. As contribuições à Segurança Social também vão cair em cerca de 5,1%
Paguem filhotes, paguem! Que o papá já bateu a bota e nada tem a ver com essas dívidas….
Claro que sim. O Ronaldo das finanças, ñ pode passar por uma prova de fogo como a que aí vem Há que arranjar um bode-expiatório, para não deixar manchas. Além disso o Banco de Portugal, é um taxo apetecível.