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Ministério Público pede suspensão de funções de Mexia e Manso Neto na EDP

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Miguel A. Lopes / Lusa

António Mexia, presidente da EDP

O Ministério Público pediu, esta sexta-feira, a suspensão de funções do presidente da EDP, António Mexia, e do administrador Manso Neto.

A notícia é avançada pela SIC Notícias, que dá conta de que a promoção das medidas de coação foi apresentada pelo procurador do processo ao juiz Carlos Alexandre, esta sexta-feira.

Além da suspensão de funções, a SIC adianta que o Ministério Público pediu também que António Mexia e Manso Neto fiquem proibidos de viajar para o estrangeiro, com obrigação de entregarem o passaporte e ainda que  fiquem impedidos de entrar em todos os edifícios da EDP e de contactarem algumas pessoas.

O MP pede ainda uma caução de dois milhões de euros a Mexia e de um milhão a Manso Neto.

Suspeitos de quatro crimes de corrupção ativa no caso das rendas excessivas da EDP, Mexia e Manso Neto têm agora até dia 15 deste mês para se pronunciarem sobre os argumentos do Ministério Público. Depois de ouvir a defesa, o juiz Carlos Alexandre tomará a decisão.

O processo das rendas excessivas da EDP está há cerca de oito anos em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Conta com cinco arguidos, sendo eles António Mexia, João Manso Neto, o ex-ministro Manuel Pinho, o administrador da REN e antigo consultor de Pinho, João Faria Conceição, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas.

ZAP //

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7 Comments

    • Olha o Pinho… esse até recebia uma avença do BES. Esse governo governou-se bem. E o Costa até foi ministro dessa quadrilha

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