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Registo de incêndios esteve indisponível ao público desde novembro

Paulo Cunha / Lusa

O sistema de informação ao público relativo aos incêndios rurais esteve indisponível desde novembro do ano passado. O problema foi, entretanto, resolvido.

Para além das queimadas, não há qualquer registo disponível para consulta pública. No site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o último incêndio registado foi em Lagoa, precisamente no dia 15 de novembro.

Desde então, não aparecem incêndios florestais em tempo real no site da Proteção Civil, algo que só começou a acontecer no dia 4 de maio, escreve o Expresso. O jornal contactou a ANEPC para conseguir esclarecimentos em relação a este assunto, mas só conseguiu respostas assim que ele foi resolvido.

“Todas as ocorrências são/estão registadas no SADO, o Sistema de Apoio à Decisão Operacional”, realçou a ANEPC. A entidade admitiu que houve falhas no serviço de informação ao público devido a um erro informático, mas salienta que isto não significa que os incêndios não foram registados.

“Devido a um erro que ocorreu no sistema que partilha a informação do SADO para o sítio da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, não foi possível divulgar ao público a habitual informação sobre as ocorrências de incêndios rurais registadas no período de inverno”, explicou a ANEPC, garantido que o serviço está agora “a funcionar normalmente”.

A ANEPC diz ainda que todos os dados de todas as ocorrências de incêndios foram registados noutro sistema, o Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), mas não foram disponibilizados ao público.

O erro “não foi prontamente detetado pelos mecanismos de monitorização do site” dada a “baixa ocorrência de incêndios rurais durante o inverno”. No entanto, os dados do ICNF revelam que, até 30 de abril, houve 701 ocorrências que resultaram em 831 hectares de área ardida em espaços rurais.

ZAP //

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