A pandemia não impediu que centenas de pessoas enchessem esta tarde os relvados da Alameda, em Lisboa, para celebrar o 1.º de Maio, este ano com máscaras, além das bandeiras, para pedir o “fim das agressões laborais”.
Ao contrário dos anos anteriores, não houve a tradicional marcha pela Avenida Almirante Reis, nem se vislumbraram as habituais tasquinhas, onde muitos costumam acorrer para refrescar a garganta.
Também o grande palco, geralmente colocado junto à fonte luminosa, foi substituído por um palco móvel da CGTP, e foi dele que a secretária-geral, Isabel Camarinha, fez a sua intervenção político-sindical.
Apesar de todas as condicionantes, impostas pelo surto da covid-19, foram muitos aqueles que se recusaram a ficar em casa e quiseram sair à rua para expressar o seu descontentamento.
“Os trabalhadores continuam a ser agredidos todos os dias. Neste tempo de pandemia está a existir uma grande fragilidade. O teletrabalho, toda esta modificação das empresas e os constantes ‘lay off’”, afirma à agência Lusa Liliana Rosa.
Acompanhada por alguns familiares, esta terapeuta da fala, de 31 anos, conta que está a recibos verdes e que essa condição a fragiliza ainda mais, queixando-se da falta de apoio do Estado. “Tivemos que encerrar a nossa atividade, sem qualquer tipo de suporte. A Segurança Social não está a dar as respostas”, lamenta.
Uns metros mais à frente, Branca Gaspar, pertencente ao sindicato dos professores, vai ajudando os “camaradas” a organizarem-se numa das centenas de fileiras que foi criada para evitar aglomerações e garantir o distanciamento físico exigido.
“Não foi fácil convocar camaradas porque alguns já não são da região de Lisboa. Este é um momento simbólico e nós não podíamos ficar confinados em casa. Nunca falhamos desde que somos democracia”, sublinha.
A pertinência de celebrar o 1.º de Maio, mesmo em tempo de pandemia, foi também sublinhada pela técnica de Saúde Isabel Dias, que se desloca todos os anos à Alameda. “Temos que nos unir nestes tempos difíceis para, realmente, lutar pelos nossos direitos. É complicado porque as famílias estão isoladas, mas temos de ter paciência”, observa.
Ao longo desta celebração foram vários os apelos da organização para que se respeitassem as distâncias de segurança e para que deixassem “os momentos de convívio para outras ocasiões”. Dezenas de elementos da PSP acompanharam de perto esta ação, não se tendo registado qualquer incidente.
// Lusa
Uns não podem colocar adeptos nos estádios de futebol nem receber peregrinos em Fátima… Mas para se festejos comunistas do 1 maio já se pode!
Se for uma empresa a querer retomar o trabalho e levar a economia para a frente, e já agora pagar ordenados aos funcionários, é um escândalo, é o “capital” a obrigar as funcionários a trabalhar até à morte, e outras absurdidades que a esquerdalha gosta de apregoar. Mas se for uma festança comunista, devidamente financiada pelos impostos pagos pelos contribuintes, está tudo bem. E as empresas que tiveram que suspender a actividade, que nem lhes passe pela cabeça deixar de pagar ordenados ou despedir funcionários, OR ELSE! Toda a gente sabe que as empresas tem uma torneira que podem abrir a qualquer momento e de onde jorra dinheiro.
Que moral têm os governantes para mandar impedir que nos desloquemos para fora do concelho onde habitamos, quando ao mesmo tempo autoriza manifestações em que junta pessoas fora dos seus concelhos, só mostra que é um governo que cede ás pressões do PCP e da CGTP, queria um governo que não cedesse a pressões sejam elas quais forem deve é defender a saúde de todos os portugueses, que moral tem o PCP em falar em nome do povo quando ele incentiva a que as pessoas se revoltem numa altura como esta sabendo que o Vírus, continua activo, e a CGTP sabendo que não era permitido deslocações para fora dos nossos concelhos de residência alugou auto carros para transporte os manifestantes para Lisboa e outras cidades, por ultimo eu no lugar dos Comandantes Geral da PSP e GNR demitia-me do cargo uma vez que estava só para cumprir o que o governo mandasse como é o caso de impedir de nos deslocarmos para fora do nosso Concelho e deixar passar auto carros com pessoa s para se manifestarem fora dos seus concelhos.