Donald Trump tem o arsenal preparado e já está a fazer uso do mesmo. A arma é a mesma que foi usada contra Hillary Clinton e baseia-se no puro descrédito dos inimigos.
Até agora, o alvo de Donald Trump era Bernie Sanders, mas os resultados da última terça-feira fizeram-no apontar as armas para Joe Biden. A campanha do atual Presidente norte-americano é já conhecida, e a contra-campanha não lhe fica atrás: baseia-se no desenvolvimento de uma operação de descrédito entre eleitores.
Citado pelo Jornal Económico, Philippe Reines, consultor chefe de Hillary Clinton em 2016, referiu recentemente que Joe Biden “não está a responder às agressões verbais e precisa de o fazer porque elas penetram na opinião pública”.
A ausência de resposta não surpreende Trump, que a aproveita como mais uma arma para somar ao seu arsenal. O Presidente dos EUA tem, inclusivamente, questionado a capacidade de Biden, que tem 77 anos, a ponto de declarar nos seus comícios que, se for eleito, o democrata acabará por governar o país a partir de um lar de idosos. O descrédito junta-se, assim, à chacota.
As insinuações foram aumentando e subido de tom até ao passado fim se semana, altura em que Donald Trump questionou a capacidade mental de Joe Biden, citando o erro cometido pelo candidato democrata quando, no último debate em Colúmbia, disse que desde 2007 mais de 150 milhões de norte-americanos morreram com armas de fogo.
O erro de Biden não foi único: mesmo nos debate televisivos, o candidato tem cometido erros e confundido temas, uma situação que preocupa os democratas, em particular aqueles que terão de o preparar para os futuros debates com Donald Trump.
A Ucrânia, enquanto tema quente, também não é esquecida. Donald Trump está empenhado em manter o descrédito de Hunter, filho de Joe Biden, pelo seu papel numa empresa ucraniana do setor do gás natural.
Certo é que as investidas de Donald Trump não têm um fim à vista. Resta saber se Joe Biden terá estofo para as aguentar.
Trump não é o único a questionar a sanidade mental do Biden. Há muita gente, principalmente aqueles que se mantêm atentos. O mesmo psiquiatra que “avaliou” Trump e que disse que este era inapto, recusa-se dizer algo sobre o amigo Joe. Perguntem-se porquê.
E não é por acaso que lhe chamam Creepy Joe. Investiguem porquê.
O Trump tem mesmo muito que dizer!….