O estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, vai utilizar trabalho prisional para fabricar desinfetante para as mãos, que está em escassez devido ao novo coronavírus.
Com o surto do novo coronavírus, as pessoas têm feito corrida ao desinfetante para as mãos que levou à sua escassez em muitos sítios. Em Nova Iorque, para combater este problema, o mayor Andrew Cuomo decidiu usar trabalho prisional para fabricar desinfetante para as mãos, noticia o The New York Times.
Cuomo recorreu à ajuda da Corcraft, empresa de produtos à base de trabalho prisional de Nova Iorque, para produzir cerca de 380.000 litros por semana.
Os preços deste bem têm disparado em flecha nos Estados Unidos devido à sua crescente escassez. Agora, este produto feito com o apoio de reclusos norte-americanos será vendido a 6,10 dólares por litro, a um preço mais barato do que nos supermercados tradicionais.
A ideia de Cuomo reuniu alguma contestação desde que foi anunciada – principalmente da parte dos reclusos. Os presidiários recebem apenas 54 cêntimos por hora, mas segundo a Futurism, alguns especialistas indicam que o vencimento pode cair para os 8 cêntimos em alguns casos.
“Estes indivíduos trabalham por menos de um dólar por dia sob ameaça de punição – incluindo confinamento solitário – se recusarem”, denuncia a Sociedade de Assistência Jurídica em comunicado. “Isto não é nada menos do que trabalho escravo e deve terminar”.
Bom dia
Um bom exemplo para Portugal que o estado deveria considerar.
O Governo Português devia claramente informar a população do que devem fazer nesta caso da pandemia!
Que é ficar em casa e não irem para as praias. Sejam responsáveis, senão assumam as consequências que vão certamente ser duras!
Ponderem!
Muito bem, … Concordo, … e não só em em altura de pandemia.