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O Pentágono quer alcançar a Rússia e a China com a sua nova arma hipersónica

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DARPA

Os Estados Unidos estão atrás de Moscovo e Pequim na transição entre a posse de tecnologias hipersónicas e o desenvolvimento de armas deste tipo. Assim, o Pentágono propõe estar à altura de quem desafia a sua predominância militar e impedir a “assimetria” de armas.

“Nas últimas décadas, fomos líderes mundiais em tecnologia hipersónica, mas sistematicamente decidimos não aplicá-la em armas, não construir sistemas de armas a partir das tecnologias hipersónicas em que trabalhamos em laboratório”, afirmou Mike White, vice-diretor do Departamento de Defesa dos Estados Unidos para armas hipersónicas.

“Os russos e chineses fizeram-no e fizeram-no há muitos anos”, acrescentou, na tentativa de responder à pergunta de um jornalista sobre como é possível que Washington se deixe dominar por outras duas potências neste campo.

Mark Lewis, diretor de pesquisas militares do Pentágono, atribuiu o êxito da Rússia ao seu legado da era soviética, enquanto a China fez “enormes investimentos” e usou estudos científicos americanos publicados desde a década de 1940.

“Os russos têm estado trabalhando na área de desenvolvimento de tecnologias hipersónicas já há algum tempo. Eles começaram mais ou menos na mesma época que nós. Nós vemo-los a desenvolver [armamento] com base no legado da União Soviética dos tempos da Guerra Fria. A China entrou no jogo um pouco mais tarde, mas têm feito enormes investimentos. Nós fizemos o trabalho de casa por eles“, disse Lewis.

Para combater esses dois países, os Estados Unidos testarão a sua nova arma hipersónica este ano. As datas não foram especificadas, mas o teste futuro será chamado de “experiência de voo 2”.

Tanto White como Lewis afirmaram que estão focados no desenvolvimento de um míssil de cruzeiro hipersónico de respiração aérea. Os motores destes mísseis usam a alta velocidade do veículo para forçar a compactação do ar que entra antes da combustão para permitir um voo sustentado em velocidades hipersónicas. Estas velocidades reduzem o tempo de voo e aumentam a capacidade de sobrevivência, eficácia e a flexibilidade das armas, de acordo com o Space Daily.

Mark Lewis acrescentou ainda que os Estados Unidos estão a tentar desenvolver tecnologias para ajudar a detetar mísseis hipersónicos.

Segundo Mark Lewis, outro desafio defensivo em lidar com armas hipersónicas é responder à sua ameaça. Os Estados Unidos possuem sistemas de defesa antiaérea, mas nem sempre serão 100% eficazes quando se trata de armas hipersónicas.

ZAP //

2 Comments

  1. A Rússia é a China deveria neutralizar os estados unidos antes que eles possa construir esse arsenal de armas hipertônicas porque depois que fizer não terá mais jeito

  2. Aqui está mais um desafio, se um constrói o outro sente-se no dever e direito de responder da mesma moeda e ninguém pára para meditar que uma guerra só poderá levar à destruição e cada vez com mais poder para tal.Em vez de investirem na saúde dos humanos e do planeta entretêm-se a construir armamento e a gastar a maior parte dos recursos financeiros no mesmo.

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