É “a maior mobilização de sempre” contra a eutanásia, segundo o dirigente da Plataforma Pró-Vida, depois de um fim-de-semana onde a Igreja Católica fez campanha nas missas. Mas o movimento junta também outras oito confissões religiosas que esperam travar a legalização da morte assistida em Portugal.
A campanha contra a eutanásia está a percorrer Igrejas, templos e mesquitas, juntando nove religiões que já se manifestaram, através do Grupo de Trabalho Inter-religioso, solicitando “audiências com carácter de urgência” aos Presidentes da República e ao Parlamento, com o intuito de travar a aprovação da morte assistida no Parlamento.
Este Grupo de Trabalho Inter-religioso junta cristãos, muçulmanos, hindus, budistas, judeus e mórmons e considera que “não é sensato, nem legítimo, conduzir o processo em curso do modo como ele está a ser conduzido”, notando a “perplexidade” e a “preocupação pelos equívocos e ambiguidades” existentes, conforme cita o Expresso.
Marcelo Rebelo de Sousa deverá receber os representantes religiosos após o seu regresso da Índia, onde se encontra em visita oficial.
Entretanto, há várias petições que querem levar a discussão da despenalização da eutanásia para referendo, nomeadamente a que está a ser promovida pela Plataforma Pró-Vida que é dirigida pelo ex-deputado do PSD António Pinheiro Torres.
A recolha de assinaturas “está a correr muito bem”, segundo Pinheiro Torres que, em declarações ao Expresso, fala da “maior mobilização de sempre”.
“A recolha de assinaturas será feita em todos os locais onde existem portugueses”, frisa Pinheiro Torres. E isso tem decorrido em estádios de futebol e centros comerciais e até em adros de Igrejas, como foi ocorrendo nalguns locais, neste domingo, depois das missas.
A Igreja Católica mostra-se particularmente empenhada em impulsionar um referendo à temática, depois de há 2 anos ter assumido que “a vida humana não é referendável”. A mudança de opinião justifica-se com o facto de haver, actualmente, maior probabilidade de a eutanásia ser aprovada no Parlamento.
Os deputados da Assembleia da República vão votar na próxima quinta-feira, projectos de lei sobre a despenalização da morte assistida apresentados por Bloco de Esquerda, PS, PAN, PEV e Iniciativa Liberal. Depois da votação na generalidade, os eventuais diplomas aprovados serão ainda discutidos na especialidade.
Marcelo Rebelo de Sousa já disse que não se vai pronunciar sobre o assunto até ao “fim de tudo”.
Lá vem a m3rda da religião meter-se onde não deve…
E que tal um bocadinho menos de intolerância, Ana Isabel…não estamos na Rússia de 1950
…lutar pela VIDA, É TAREFA DE TODOS!….,
A mania dos religiosos quererem impor a sua vontade aos outros. Mas alguém vai ser obrigado a recorrer a isso? Respeitem a liberdade e a dignidade de cada um
A igreja católica já matou muita gente, durante a guerra santa. Diziam eles que estavam a matar os infiéis. Ainda queimaram outros na fogueira por bruxaria e por heresia. E os muçulmanos ainda
matam por lapidação. Até se esquecem do que eles foram ou ainda são.
….até os budistas mataram em nome da religião….quando foram para o Japão os padres jesuítas. e foram mortos pelos japoneses. e essas pessoas estavam cheias de saúde não queriam sequer morrer, mas a religião eliminou-os.
Nascer Milagre de Deus
Morrer Com Deus
Amem
Que bonito… quando ficares doente não vás ao hospital/médico contrariar a “vontade” de Deus!…
Nem faças nada para diminuir a dor/sofrimento…
Se a igreja católica se unisse para tratar do problema dos padres pedófilos é que faziam bem. Cambada de hipócritas com a mania de superioridade a querer impor a sua crença aos outros.
Não entendo que esteja em questão a legalização da morte assistida ou da eutanásia, que é quase o mesmo, mas sim a despenalização de quem aceitar ajudar alguém a morrer, provendo assim a liberdade de escolha de cada um.
Para quem quer proibir este acto, só desejo que nunca se encontre no estado desesperante de se sentir a sofrer continuamente e não tiver a mínima esperança de melhorar a sua qualidade de vida.
Ninguém vai ser obrigado a morrer se não o quiser.
Também nenhum médico ou hospital vai ser obrigado a “matar” mas, àqueles que aceitarem ajudar a morrer condignamente quem o pretender fazer, não serem penalizados por esse facto.
Trata-se de uma questão de respeito pela liberdade de escolha de cada um.
Acredito que ninguém quererá morrer apenas porque sim, para isso suicida-se (onde não há penalização), para pedir a morte precisa de estar muito desesperado e sem esperança, e esses merecem também o meu respeito.
A votação, para un fim de vida com dignidade e sem sofrimento inútil; ao pedido, livre, informado e consciente por parte de quem sofre, não obriga ninguém a esta solução. É um direito !…. Ao contrario de um grupo de pessoas, instituições Religiosas e Politicas, que querem impor os seus ideais a todos os Cidadãos. Devidamente enquadrado e altamente criterioso, estou a favor desta lei se for votada. Quanto aos restantes, só lhes desejo que nunca tenham un Dia que recorrer a esta Solução e ficarem sem resposta. Apoio do mesmo modo uma verdadeira Politica de Saúde, no sentido de implementar a grande escala, Unidades de Cuidados Paliativos, não só para gentes com grandes posses económicas, como é em grande maioria dos casos hoje, mas sim também para os mais desmunidos, que agonizam de forma desumana, sem a necessária qualidade de cuidados em termos físicos, antálgicos e afectuosos. Morte assistida e Cuidados paliativos não são antagonistas, mas sim POSSIBILIDADES de escolha de fim de Vida !
Estes psicopatas e torturadores dão uma no cravo e outra na ferradura:
«…Foi a sociedade que falou, por intermédio dos seus deputados que falam em nome do povo…» – Declarações do sr. Linda, funcionário do clero com a categoria de bispo, em 2018 após a Eutanásia ter sido chumbada na Assembleia da República (AR)
MAs em 2020, o sr. Linda contradiz o que afirmou em 2018:
«…deplorável seria se 150 ou 200 pessoas impusessem os seus critérios a largos milhões de cidadãos…” – Declarações do sr. Linda, funcionário do clero com a categoria de bispo, em 2020 no momento em que a Eutanásia vai novamente a discussão e votação na Assembleia da República (AR)
e quando é que nas homilias vão debater a pedofilia? devemos todos ser informados dos padres que andam com as nossas criancinhas, fazendo tudo o que querem…
Mais uma vez as religiões a fazer tudo para condicionar o pensamento, o desenvolvimento e a liberdade do ser humano!!
Um bando parasitas que usam tudo que podem para continuar a justificar a sua completa inutilidade!
A eutanásia não te obriga a morrer! O aborto não te obriga a abortar! O divórcio não te obriga a divorciar-te! O casamento igualitário não te obriga a casar com uma pessoa LGBT!
Veja-se a evolução do sentido da eutanásia na Holanda. Atualmente estão a pensar em alargar a eutanásia e oferecer um comprimido a pessoas com mais de 75 anos de idade e que estão cansadas de viver, ajudando-as, assim, a suicidarem-se. Será isto o respeito pela liberdade individual de cada um ou será apenas mais um reflexo de uma sociedade egoísta e individualista que não se preocupa com o outro?
Os cuidados paliativos asseguram a minimização da dor do doente, quer seja física ou psicológica. O Estado tem a obrigação de prover este serviço a todos os seus cidadãos que dele necessitem.
É normal o ser humano sentir falta de vontade para viver em alguma fase da sua vida. O sofrimento também é normal e faz parte do crescimento e da aprendizagem. A morte é uma inevitabilidade, mas será que temos o direito de pedir a alguém que nos mate?
A função do Estado nunca pode ser matar os seus cidadãos, ainda que seja da vontade destes.
Aproveitamos e referendamos também o exercício de todas as atividades religiosas por mulheres, se os padres se podem casar e os benefícios fiscais das Igrejas. 4 em 1 fica mais barato!