/

Papa renova palácio no coração do Vaticano para os sem-abrigo

2

(dr) Comunidade de Sant’Egídio

Palazzo Migliori, Vaticano

O Papa Francisco mandou renovar um palácio antigo situado no coração do Vaticano para que este ficasse ao serviço dos sem-abrigo de Roma. O espaço tem capacidade para acolher até 50 pessoas.

Trata-se do Palazzo Migliori, que data do século XIX e cujo nome homenageia a família que o doou à Igreja Católica Romana, de acordo com a NBC News.

Nas últimas décadas, foi usado por uma ordem religiosa feminina que cuidava de jovens mães solteiras. No ano passado, a ordem deixou o edifício e este foi renovado. Falou-se da possibilidade de o espaço se tornar num hotel de luxo, mas o Papa deu ordens explícitas para que o palácio se tornasse num espaço dedicado aos sem-abrigo.

Localizado bem perto da Praça de São Pedro, o palácio tem agora capacidade para abrigar até 50 pessoas, que aqui podem encontrar um lugar para comer, dormir e lavar roupas.

Existem ainda salas dedicadas a ações de formação e prestação de serviços práticos, como aconselhamento psicológico e utilização de computadores.

Aqui sinto-me mais em casa. Tenho a minha própria cama, quarto e casa de banho. É muito diferente dos dormitórios onde tenho ido até agora, onde por vezes nos sentimos como animais num estábulo sobrelotado”, disse Mario Brezza, citado pela cadeia televisiva australiana NBC News.

“O importante é que aqui estamos diante do Vaticano, estamos no coração do Papa, os pobres têm um lar diante do Papa”, disse Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Sant’Egidio, que ficou responsável pelo projeto.

Tal como destaca a RR, esta é mais uma medida que o Papa Francisco promove em prol dos sem-abrigo. Recentemente, recorde-se, foram instalados duches nas casas de banho publicas do Vaticano, sendo também inaugurada uma lavandaria pública e uma lavandaria.

ZAP //

 

 

 

 

2 Comments

  1. Os governantes de Portugal deviam obrigatoriamente olhar para a decisão do Papa em relação à protecção dos sem-abrigo em vez de se preocuparem com migrantes do norte de África que chegam até ao Algarve de ”barquinhos” de madeira e a seguir têm tacho, abrigo e roupa lavada e até dinheiro em Lisboa. Uma cambada de farsantes!

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.