A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) proibiu diversos pilotos de helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de voarem por falta de treinos e formações obrigatórias.
Em declarações ao Jornal de Notícias, a ANAC admitiu que impediu a britânica Badcock “de utilizar alguns pilotos nas operações de emergência médica ou em alguns modelos específicos de aeronaves, enquanto a empresa não demonstrar que os pilotos cumpriram com o treino obrigatório ou recorrente necessário”.
Em certas horas do dia, as aeronaves contratadas pelo Estado à Babcock por 38,7 milhões de euros ficam paradas. É o caso das de Macedo de Cavaleiros e de Viseu, as mais afetadas. Na última semana, estiveram no chão, “pelo menos”, três dias.
O INEM aplicou penalidades no valor de 256 mil euros à Babcock desde que a empresa começou a fornecer serviços ao Estado português. O INEM acredita que estes “constrangimentos estarão em vias de serem ultrapassados”.
Na terça-feira, os deputados aprovaram, com votos contra do PS, uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) do PSD que exclui de cativações a Entidade Reguladora da Saúde, a ADSE, o Infarmed e o INEM, entre outros organismos.
Porque cargas de água o Estado tuga não executa o serviço do INEM? Afinal de contas para onde vão parar os nossos tão suados pesados impostos?
Ah?!