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PJ faz buscas em bancos. Montepio é um dos visados

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Rodrigo Antunes / Lusa

A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, está a levar a cabo várias diligências para cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, em instituições bancárias, na sede social de uma associação, em domicílios e em sedes de empresas.

A informação foi avançada esta quinta-feira pela Procuradoria-Geral da República, através de um comunicado. “As diligências incidem sobre um conjunto de clientes de instituições financeiras e de entidades suas detentoras, com o propósito de recolha de prova relativamente a operações bancárias realizadas por clientes entre 2011 e 2014, bem como documentação relacionada com estas operações”, informa a nota, citada pela TVI24.

Segundo o documento, em causa estão “factos suscetíveis de enquadrar a prática de crimes de burla qualificada, branqueamento e fraude fiscal qualificada”.

O Ministério Público está a ser coadjuvado ainda por peritos e consultores da Administração Tributária e do Banco de Portugal. As diligências estão a ser presididas por quatro juízes do TIC de Lisboa e Amadora, quatro procuradores da República do DIAP de Lisboa, 90 elementos da PJ, quatro da Autoridade Tributária e seis do Banco de Portugal.

De acordo com a TVI, um dos alvo das buscas é Tomás Correia, que deixou em dezembro de 2019 o cargo de presidente da Associação Mutualista Montepio Geral.

Em comunicado, citado pelo Correio da Manhã, o Montepio confirma as buscas.

“O Banco Montepio informa que se realizaram esta quinta-feira, dia 16 de janeiro, buscas nas instalações. Mais se informa que, conforme o teor do comunicado publicado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), se trata de diligências a propósito de operações de clientes, que reportam a factos ocorridos entre os anos 2011 e 2014. A instituição cumpre escrupulosamente os seus deveres de colaboração com as autoridades”, pode ler-se.

ZAP //

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