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Afinal, semana de trabalho de quatro dias não está no programa de Governo da Finlândia

finnishgovernment / Flickr

A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin

Afinal, não está no programa do Governo finlandês avançar com um horário de trabalho flexível no país, tal como tinha sido noticiado esta segunda-feira.

Foi uma das notícias desta segunda-feira. O Daily Mail noticiou que a nova primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, estava a pensar introduzir um horário de trabalho flexível, que passaria por trabalhar quatro dias por semana, apenas seis horas por dia.

No entanto, de acordo com a notícia partilhada pela diretora de comunicação do Governo finlandês, Paivi Anttikoski, publicada no jornal News Now Finland, tudo não passa de uma notícia falsa.

“Não só estas propostas não estão incluídas no programa político do Governo finlandês como múltiplas fontes do Governo disseram que não está sequer no horizonte“, avança o jornal, citado pelo ECO.

De acordo com o Jornal de Negócios, esta foi, de facto, uma ideia referida pela primeira-ministra há cinco meses, mas ainda não passa disso mesmo: uma ideia. Além disso, a medida passava por adotar uma semana de quatro dias de trabalho com oito horas ou de cinco dias com seis horas (e não ambas, como foi noticiado).

Na notícia avançada inicialmente, o jornal britânico tinha até citado a primeira-ministra. “Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com as suas famílias, entes queridos, hobbies e outros aspetos da vida, como a cultura”.

Tal como acontece em Portugal, o horário normal de trabalho neste país é oito horas por dia, cinco dias por semana.

Sanna Marin, de 34 anos, é atualmente a pessoa mais nova de sempre a ocupar o cargo de primeira-ministra. Antes, a vice-presidente do Partido-Social Democrata (SPD) da Finlândia ocupava o lugar de ministra dos Transportes e Comunicações.

Marin sucedeu a Antti Rinne, que se demitiu depois de o Partido do Centro lhe ter retirado a confiança política. A crise política partiu de um projeto dos Correios da Finlândia (Posti) de passar cerca de 700 trabalhadores para um novo acordo coletivo, menos favorável, em nome da competitividade.

ZAP //

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