Os reguladores norte-americanos revelaram proposta que prevê que os drones operados por indivíduos adotem um sistema de identificação remota.
O sistema de identificação remota de drones foi proposto pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), e a proposta será agora submetida a um período de comentários públicos durante 60 dias antes da eventual aprovação.
Trata-se de uma espécie de matrícula eletrónica, como parte de um esforço para preservar a segurança do espaço aéreo, explicam os reguladores. Esta medida ajudaria a identificar potenciais ameaças às forças de segurança, adiantam funcionários do Governo norte-americano.
“As tecnologias de identificação remota melhorarão a segurança e a proteção, permitindo que as Forças Armadas, as autoridades policiais e as agências federais de segurança identifiquem drones que voam nas suas jurisdições”, disse Elaine Chao, secretária de Transportes dos Estados Unidos, citada pela Sapo.
Segundo o Estrategia y Negocios, a identificação remota destas aeronaves permitiria monitorizar qualquer drone em tempo real, assim como auxiliar as organizações federais de segurança. Contrabando de drogas e de substâncias perigosas, invasão de privacidade ou vigilância ilegal estão na mira da FAA.
A identificação seria obrigatória para drones com um peso mínimo de 250 gramas. Os drones são um setor de transportes que cresce a passos largos, com quase 1,5 milhões de dispositivos e 160.000 pilotos remotos registados na agência norte-americana.