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Cientista constrói a casa de gengibre mais pequena do mundo

Um investigador canadiano construiu a casa de gengibre mais pequena do mundo. A figura foi feita em cima de um igualmente minúsculo boneco de neve.

Já em pleno espírito natalício, um cientista construiu aquela que é considerada a casa de gengibre mais pequena do mundo. Travis Casagrande, o autor deste feito, é investigador na Universidade de McMaster e garante que esta é 20 mil vezes mais pequena do que uma típica casa de gengibre.

Ao contrário do conto dos irmãos Grimm, Casagrande recorreu a um microscópio eletrónico para conseguir fazer esta minúscula casa de gengibre. Altamente detalhado, o edifício conta com um tapete de entrada com a bandeira canadiana, uma grinalda por cima da porta e até o logótipo da universidade no telhado.

“Estávamos a pensar em fazer outro projeto e as férias são uma grande oportunidade para isso”, disse o investigador, explicando como surgiu a ideia. De acordo com a CTV News, todo o design fica no topo de um boneco de neve criado pelo próprio cientista. Ambos têm uma largura combinada igual a um único cabelo humano.

Apesar de à primeira vista se ficar com a ideia de que este foi um projeto de longa duração, Casagrande confessou que apenas foram precisos “dois longos dias de trabalho”.

“Não percebemos realmente a escala até diminuir o zoom e vermos que está em cima de um boneco de neve, que também é extremamente pequeno“, disse o canadiano.

A casa de gengibre é feita de silício e o boneco de neve é produzido através de um material usado nas baterias de lítio. Através do seu poderoso microscópio, Casagrande conseguiu esculpir na perfeição todos os detalhes destas figuras.

Enquanto um microscópio normal consegue apenas uma ampliação máxima de 2 mil vezes, o microscópio usado pelo investigador na Universidade de McMaster consegue ampliar umas incríveis 10 milhões de vezes. Apesar de parecer algo trivial, Casagrande garante que para construir a casa, usou técnicas a que recorre diariamente no laboratório.

“Acho que projetos como este geram curiosidade científica”, disse Casagrande. “Acho que para crianças e adultos é importante ter curiosidade sobre a ciência. Analisar como isto foi feito leva a mais interesse pela ciência, e isso cria mais conhecimento científico, o que permite que todos tomem melhores decisões”, acrescentou.

ZAP //

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