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Banco BiG: EUA e China vão chegar a acordo, mas não será duradouro

No “Outlook” para 2020, os analistas do banco BiG defendem que será improvável que Estados Unidos e China cheguem a um consenso suficiente para reverter as taxas aduaneiras impostas.

De acordo com os analistas do banco BiG, as tensões comerciais entre os Estados Unidos da América e a China continuarão em 2020. No Outlook para 2020, a instituição financeira prevê que as duas maiores potências mundiais cheguem a acordo, mas este não será duradouro nem robusto (ou seja, capaz de reverter as taxas aduaneiras impostas).

O Jornal Económico escreve que, de acordo com o banco, a primeira fase desse consenso deverá acontecer até ao próximo dia 15 de dezembro, adiando as últimas tarifas anunciadas. É neste cenário que o atual Presidente norte-americano, Donald Trump, deverá entrar na Corrida à Casa Branca.

Ainda assim, se vier a ser candidato, Trump não terá uma campanha facilitada. Dos sete estados que eram democratas e nas últimas eleições transitaram para o Partido Republicano, cinco têm previsões de contração económica.

“No entanto é notório que, tanto os democratas como os republicanos, defendem políticas de expansão fiscal que irão sustentar a economia americana. Devido a políticas mais radicais como o imposto sobre patrimónios avultados e maior regulação nos mercados de capitais, a candidatura de Elizabeth Warren ou de Bernie Sanders representam a maior ameaça para o sentimento do mercado”, escrevem os especialistas, citados pelo diário.

ZAP //

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