O Ministério Público sueco deixou cair a investigação de um caso de violação alegadamente cometido por Julian Assange, fundador do WikiLeaks, em 2010.
“O Diretor Adjunto do Ministério Público, Eva-Marie Persson, decidiu hoje [terça-feira] descontinuar a investigação em relação a Julian Assange”, informou um representante do Ministério Público sueco em conferência de imprensa, noticiou o Observador.
“O motivo desta decisão é que as evidências enfraqueceram consideravelmente devido ao longo período de tempo que passou desde os eventos em questão”, disse o responsável.
Esta decisão por parte dos procuradores surgiu depois de terem entrevistado sete testemunhas do caso em investigação.
O jornalista Julian Assange, de 48 anos, sempre negou a acusação e durante sete anos (de 2012 até este ano) esteve exilado na embaixada do Equador, em Londres, evitando a extradição para a Suécia. Mas foi expulso da embaixada e imediatamente detido pelas autoridades britânicas.
O australiano está atualmente detido em Londres. Foi condenado a 50 semanas por ter violado a liberdade condicional, a que estava sujeito, em 2012. A pena terminou no dia 22 de setembro, mas vai continuar detido até fevereiro, altura em que será decidida a sua extradição para os Estados Unidos (EUA), devido ao risco de fuga.
O fundador do WikiLeaks enfrenta 18 acusações nos EUA – 17 das quais feitas pela administração Trump -, incluindo uso indevido do computador e revelação não autorizada de informação sobre a defesa nacional.
Estava mais do que na hora de deixar cair essa falsa acusação. O que está em jogo é que os ianques querem-no morto ou vivo em solo da CIA para lhe tartarem da saúde, saúde essa que já muito fragilizada depois de várias torturas por ele sofridas na prisão inglesa.
Em fevereiro, talvez o Trump já não seja o presidente.