O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, termina esta quarta-feira em Bolonha a sua visita de Estado a Itália, com um dia dedicado à educação, em que será distinguido pela mais antiga universidade da Europa.
O chefe de Estado vai viajar de comboio de Roma para Bolonha, depois de prestar homenagem ao soldado desconhecido, na capital italiana. À chegada a Bolonha, terá uma audiência com o presidente da Emilia Romagna, Stefano Bonaccini, na sede desta região administrativa.
Depois, receberá o Sigillum Magnum da Universidade de Bolonha, uma medalha atribuída pela instituição a personalidades desde 1888, numa cerimónia em que estará o Presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, também ele formado em Direito e antigo professor universitário.
Na terça-feira, quando foi recebido por Sergio Mattarella no Palácio do Quirinal, em Roma, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu-lhe a honra da sua presença “na ida à primeira das primeiras universidades europeias, a Universidade de Bolonha”, na qual considerou que irá “reencontrar o espírito académico”.
Marcelo colocou-se lado a lado com o Presidente de Itália, Sergio Mattarella, na defesa “de uma posição comum da União Europeia sobre migrações”. “É preciso que a UE tenha uma posição comum”, afirmou Marcelo. “O problema das migrações deve ser assumido globalmente pela UE, nenhum país sozinho conseguirá resolvê-lo”, concordou Mattarella.
Marcelo defendeu ainda, de acordo com o semanário Expresso, a “rejeição dos radicalismos, xenofobias, incompreensões e intolerâncias” e criticou “alguns poderosos que colocam os seus interesses egoístas à frente de uma visão global da humanidade”.
“Ele sabe, como eu sei, que ser-se chefe de Estado é muito importante, mas que ainda é mais importante a formação académica, aquilo que o marcou e que me marcou. Foi aí que aprendemos os princípios e os valores. Por isso, fico muito sensibilizado pela presença do Presidente Sergio Mattarella”, afirmou.
Em Bolonha, os dois presidentes terão depois uma “cerimónia oficial de despedida, que simboliza o fim formal da visita de Estado”, mas o programa de Marcelo Rebelo de Sousa só termina na Câmara Municipal, com “um diálogo com estudantes universitários”.
Segundo uma estimativa consultar, residem atualmente em Itália cerca de sete mil portugueses, grande parte dos quais estudantes, num dos países europeus que mais acolhem alunos de outros Estados-membros da União Europeia, num total de perto de 45 mil, de acordo com o Eurostat.
Nesta deslocação a Itália, o Presidente da República está acompanhado pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, e pelos deputados à Assembleia da República Jorge Lacão, do PS, Adão Silva, do PSD, e Bruno Dias, do PCP. A deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa não pôde integrar a comitiva, à última hora, por motivos de saúde.
Esta é a sua 16.ª visita de Estado e a sua quarta deslocação a Itália como chefe de Estado, onde esteve logo no início do seu mandato, em maio de 2016, a caminho de Moçambique, tendo sido recebido na altura em Roma pelo Presidente italiano, Sergio Mattarella.
Em maio de 2018, esteve em Florença, para uma conferência sobre a Europa, e em maio deste ano participou em Nápoles numa reunião da organização empresarial Cotec Europa. O Presidente de Itália, por sua vez, efetuou uma visita de Estado a Portugal em dezembro de 2017.
O chefe de Estado chegou à capital italiana na segunda-feira e esteve com representantes da comunidade portuguesa ao final desse dia, depois de inaugurar uma exposição de fotografia sobre os papas em Fátima.
O dia de terça-feira foi reservado para os contactos institucionais, com encontros com o Presidente de Itália, com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.
ZAP // Lusa
hoje qualquer um pode receber uma carica, prémio nobel ou distinção qualquer coisa são as novas modernices onde o satanismo impera.
O cata-Vento está sempre disposto a fotos e caricas.
Xenofobia? Ele que leve os imigrantes para casa dele.
assim como tu aceitas na tua casa os quase 20 milhões de tugas e descendentes que vivem fora da tugalândia
Mas os portugueses quando v~so para outros países, vão só para trabalhar portam-se bem e não fazem m***da.
Mas os portugueses quando vão para outros países, vão só para trabalhar portam-se bem e não fazem m***da.